De fala mansa e conteúdo sincero, Jaime de Almeida não tentou maquiar a
situação atual do Flamengo em sua entrevista antes da partida contra o
Criciúma, sábado, às 16h20m (de Brasília), no Heriberto Hulse, pela
quinta rodada do Brasileirão. Com dois pontos, o Rubro-Negro é o
penúltimo colocado na tabela de classificação e só uma vitória em Santa
Catarina deve impedir que passe todo o período da Copa das Confederações
no Z-4. Apesar de se tratar ainda do início da competição, o treinador
interino foi sincero ao admitir: já é hora de mexer com a calculadora.
- Temos que começar a fazer contas. Isso tudo nos provoca uma reação de
trabalhar mais e treinar mais para recuperarmos o tempo perdido.
Substituto de Jorginho na partida contra o Tigre, o ex-auxiliar técnico
adotou tom misterioso ao falar da possibilidade de mudanças na equipe.
Mais que isso, deu a entender que escalará caras novas no Heriberto
Hulse, mas pediu um tempo para dialogar com os jogadores primeiro.
- Não tenho uma equipe ainda. Tenho algumas ideias na cabeça, mas
preciso conversar com os jogadores. Fica muito difícil querer mexer
muito, é até uma loucura. Temos que trabalhar em cima do que vejo no
trabalho do Jorge. O time está apanhando muito, sendo muito cobrado,
tenho que elevar o moral desse grupo.
Uma mudança na equipe é certa: Renato Abreu, expulso contra o Náutico,
já voltou para o Rio de Janeiro. Gabriel é o favorito para a vaga.
Hernane, muito criticado no duelo com o Timbu, é um dos que corre risco.
A ausência de um centroavante entre os reservas, porém, pode dar uma
sobrevida ao Brocador. Questionado sobre o tema, Jaime mais uma vez não
respondeu. Tudo pode acontecer.
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