O período de treinamentos que o Flamengo teve antes do início do Campeonato Brasileiro parece não ter sido suficiente para Jorginho traçar o que realmente pensa e quer para o elenco. Nas três primeiras rodadas da competição, o técnico, que assumiu o comando do Rubro-Negro no meio de março, demonstrou certa incoerência ao escalar e também ao fazer substituições no decorrer dos jogos.
Em constante mutação, o time titular do Flamengo ainda não teve formação repetida neste Brasileirão. E, com o passar do tempo, o treinador tem feito alguns jogadores de “vítimas” da incoerência.
Na estreia contra o Santos, Amaral, que atua como primeiro volante, deu lugar para Luiz Antonio começar como titular. No intervalo do jogo, o treinador sacou Hernane para promover a estreia de Marcelo Moreno.
Além disso, Paulinho e Carlos Eduardo foram colocados no decorrer do segundo tempo, deixando o time com três atacantes, já que Rafinha também estava em campo. A formação com três homens no ataque, inclusive, sequer havia sido treinada durante a semana que antecedeu a partida diante do Peixe.
Já no duelo com a Ponte Preta, o treinador decidiu barrar Hernane de vez. Com isso, Marcelo Moreno começou jogando ao lado de Rafinha. Mas, novamente no intervalo, Jorginho desfez o que havia realizado ao colocar o Brocador na vaga do jovem atacante rubro-negro.
Por fim, a partida contra o Atlético-PR, válida pela terceira rodada, exemplifica bem esta incoerente mutação pela qual o time do Flamengo tem passado. Sem ter comandado qualquer treino técnico ou tático na preparação da equipe para o jogo, Jorginho escalou, de maneira surpreendente, Paulinho e Carlos Eduardo entre os titulares.
No intervalo, o treinador resolveu utilizar os antes preteridos Rafinha e Renato. Com isso, Carlos Eduardo acabou sendo substituído e Paulinho, improvisado na lateral direita.
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