Após amanhecer pichado em protesto pela derrota do Flamengo para o
Náutico pelo Campeonato Brasileiro e pela penúltima posição do time na
tabela, o muro da sede da Gávea recebeu nova pintura ainda no fim da
tarde de quinta-feira. Na madrugada de quarta para quinta, vândalos
protestaram contra a atual diretoria, em especial Paulo Pelaipe, diretor
executivo de futebol, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Os
dizeres também pediam a demissão de Jorginho, já consumada, e a saída de
Carlos Eduardo, maior contratação da temporada, mas que não consegue se
firmar na equipe titular e recebe cerca de R$ 500 mil por mês.
No início da manhã, alguns funcionários do clube tentaram apagar as
reclamações, mas a tinta não havia conseguido encobrir os dizeres: "Fora
Jorginho", "Quero de volta meu Fla", "Pelaipe, fora do Fla e volta pro
Sul", "Fora, diretoria incompetente", "Fora, Jorginho burro", Fora,
Carlos Eduardo", Time de M...." e "Vergonha Bandeira de M...."
Pelo menos um dos pedidos dos "torcedores" foi atendido. Jorginho não
aguentou a pressão e foi demitido, nesta madrugada, do comando do
Flamengo.
No início da manhã, funcionários tentaram, em vão, apagar as ofensas do muro (Foto: Fábio Leme )
À noite ainda havia marcas no muro, mas os dizeres haviam sido encobertos (Foto: Fabio Leme)
O presidente Eduardo Bandeira de Melo foi alvo dos protestos na madrugada (Foto: Fábio Leme )
No início da noite as ofensas ao presidente foram apagadas por funcionários (Foto: Fabio Leme)
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