A cúpula rubro-negra parece sem rumo. Prova disso é que, diante da
dificuldade de se cumprir o necessário após a rescisão unilateral com o
volante Renato, chegou-se a cogitar nos corredores da Gávea que o
jogador fosse reintegrado ao clube e treinasse separadamente do elenco,
juntamente com o zagueiro Alex Silva, que ainda tem o contrato em vigor.
Depois
de anunciar a quebra de qualquer vínculo de Renato com o Flamengo, a
diretoria se viu de mãos atadas e demonstrou não saber o que fazer, uma
vez que as negociações para o pagamento do que é de direito do jogador
não caminham como era desejado.
A
cúpula propôs que tivesse um abatimento no valor que deve pagar a
Renato – se o contrato foi rescindido unilateralmente, o clube deverá
arcar com os salários até o término do vínculo. No caso do volante, até o
fim do ano –, o que não foi aceito. A parte que gerencia a carreira do
jogador e o próprio Renato, então, aceitaram um parcelamento da dívida,
mas ainda assim a diretoria procurou diminuir o valor. Por este motivo,
ainda há um impasse nas negociação para que a rescisão seja assinada.
Tratativa que está sendo cuidada pelos advogados do ex-camisa 11
rubro-negro.
Os diretores do Flamengo, inclusive, até o momento,
não entraram em contato com Renato para uma conversa, postura que deixou
o jogador bastante chateado.
O anúncio da rescisão do contrato de
Renato foi feito no site oficial do Rubro-Negro no último 17 de junho,
dia anterior ao marcado para o elenco se reapresentar para o período de
treinamentos antes do retorno do Campeonato Brasileiro.
A
diretoria alegou que o jogador teve “atitudes graves“ e que elas
pesariam para a não permanência de Renato no grupo que começaria a
trabalhar com Mano Menezes.
O treinador, por sua vez, garantiu não
ter participado da decisão e avisou que tal deveria ser tomada antes do
início do trabalho dele para que a sua avaliação não precisasse ser
levada em consideração. E foi exatamente o que aconteceu.
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