O Flamengo contava com a verba de R$ 10 milhões que viria da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Ambev
para conseguir, enfim, finalizar a obra do módulo profissional do Ninho
do Urubu, mas, ao que parece, o desfecho está longe de acontecer. O
vice de futebol Wallim Vasconcellos reclamou do não cumprimento da
promessa e disse que já não conta mais com este dinheiro.
Com os R$ 10 milhões, o Flamengo ultrapassaria a meta de R$ 8 milhões
para conclusão dos 20% que faltam nos módulos 16 e 17 do CT, destinados
aos profissionais.
- Está virando uma novela. A gente tinha uma promessa da prefeitura e
da empresa de cerveja de cada um dar R$ 5 milhões para a gente terminar o
módulo profissional. Na época do aniversário do Zico, inclusive, o
prefeito anunciou na solenidade. Isso foi em março, estamos em junho e
nada aconteceu, nem da Prefeitura nem da cervejaria. A gente estava
acreditando que as promessas fossem cumpridas. Infelizmente, eu
particularmente já não conto com o dinheiro dessas duas fontes - disse
Wallim à Rádio Bradesco Esporte FM.
A verba prometida pela Prefeitura seria uma forma de compensação, já
que Botafogo, Fluminense e vasco ganharam terrenos para a construção de
centros de treinamento. Wallim disse estar chateado com o que chama de
"tratamento desigual" e afirmou que tentará outras alternativas para a
conclusão das obras.
- A gente fez tudo o que foi necessário, tem todas as CNDs (certidões
negativas de débito), estamos pagando os impostos todos e nada acontece.
O que a gente está procurando agora é uma outra empresa, que se
habilite a terminar o CT, não só para o profissional como para as
categorias de base. Estamos correndo atrás, não adianta a gente ficar
esperando. Fiquei muito chateado porque Botafogo, Fluminense e vasco
ganharam um terreno. O Flamengo até agora não viu nem terreno nem
dinheiro. É um tratamento desigual que estão tendo com o Flamengo, e
fico triste com isso.
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