Carlos Eduardo na vaga de Luiz Antônio, Marcelo Moreno e Hernane
juntos, três atacantes de ofício em campo com a entrada de Paulinho...
Em apenas duas rodadas de Campeonato Brasileiro, Jorginho já demonstrou
que não ficará preso ao esquema 4-3-3 que tem marcado o Flamengo na
temporada. Na ânsia por uma vitória contra o Santos ou até um empate com
a Ponte Preta, o treinador testou novas formações para o Rubro-Negro,
mesmo que a série de jogos tenha impedido que a equipe faça treinamentos
com tais opções.
Sem ter onde jogar no Rio de Janeiro, as viagens são constantes e os
titulares não fazem um trabalho tático sequer há seis dias. Com duelos
contra Atlético-PR (neste sábado, às 16h20, em Joiville-SC), Náutico e
Criciúma marcados em sequêncua – além de uma folga no domingo -,
Jorginho terá apenas segunda e terça-feira para acertar possíveis erros
identificados em campo. A situação, entretanto, parece não preocupar o
treinador.
- Os jogadores estão acostumados a alguns tipos de sistema. Não temos
que nos preocupar com isso, há o costume com várias formas. Uma coisa é
começar com um esquema olhando de cima. Mas hoje em dia não adianta, os
times se defendem com nove jogadores, quase todo mundo atrás da linha da
bola. Na hora de atacar, são seis, sete. É basicamente isso. Não há
preocupação. Acontece até sem a gente falar.
Apesar das variações táticas, as mudanças de Jorginho nas duas partidas
foram praticamente as mesmas: Paulinho e Carlos Eduardo foram lançados,
além da entrada de um homem de área: Moreno contra o Peixe, e Hernane
contra a Macaca. Enquanto os centroavantes disputam de forma acirrada a
vaga de titular, o ex-jogador do XV de Piracicaba tem ganhado espaço e
teve seu nome gritado pelo torcedor em noite de vaias em Juiz de Fora.
Carlos Eduardo, no entanto, segue em dívida. Após pedir um tempo para
aprimorar a forma física e ficar fora da partida de volta contra o
Campinense, o meia-atacante voltou a ser utilizado por Jorginho, mas
ainda não empolgou. Em análise, o treinador vê pontos positivos.
- O Cadu é um jogador extremamente qualificado. Passou um bom tempo
parado e está conseguindo trazer de volta a forma física, a condição de
jogo. Essa partida foi boa. A Ponte é um adversário muito bom
taticamente, principalmente quando está ganhando. Ele teve boa
movimentação e está ganhando um ritmo necessário.
Carlos Eduardo participou de nove partidas do Flamengo na temporada, apenas quatro como titular, e não fez gol.
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