A fila formada em frente à loja oficial do Flamengo, na sede da Gávea,
logo no início da manhã, e que se repetiu por pontos de venda em todo
Rio de Janeiro, deixou claro: a nova camisa rubro-negra, lançada na
noite de quinta-feira, tem tudo para ser sucesso de vendas. O
condicional, no entanto, se deve muito à dificuldade que os torcedores
tiveram para adquirir o produto ao longo do dia. Com distribuição
reduzida, o que atrasou até mesmo a chegada do material de treino para
os profissionais,
houve corre-corre no comércio para atender à demanda e parte dos
flamenguistas terão que exercitar a paciência para ter o novo manto em
mãos.
Na própria Fla-Concept o acesso aos produtos foi complicado. A fila
teve início às 7h da manhã e se estendeu até às 12h20m, quando o
primeiro cliente, enfim, foi liberado para fazer a compra. A esta
altura, no entanto, muitos já tinham desistido e buscado outros pontos
de venda. Apesar de funcionários passarem a noite arrumado a loja,
problemas no sistema impediram o funcionamento normal e o clube
restringiu a entrada para que o atendimento acontecesse somente a quem
estivesse na fila – ao término, o local foi fechado.
Loja da Adidas recebeu torcedores que não conseguiram comprar as camisas na Gávea (Foto: Cahê Mota)
Com o problema na Gávea, parte dos flamenguistas foram remanejados para
loja oficial da Adidas no Shopping Leblon. A alta demanda, entretanto,
fez com que as cercas de 200 camisas do primeiro lote esgotassem antes
do meio-dia. A expectativa era de que produtos fossem repassados da
Fla-Concept para atender o público. No mesmo shopping, outras lojas de
material esportivo tinham bom fluxo de venda, com previsão, inclusive,
de que toda cota terminasse ainda nesta sexta.
Uma das empresas mais fortes no segmento deu tratamento especial aos
consumidores em busca da nova camisa do Flamengo e os direcionavam para
uma fila específica, sem expor o produto em araras. Com a proximidade da
sede da Gávea, houve pedido de envio de cargas de outras filiais para
dar conta das vendas. O panorama era o mesmo no Rio Sul, um dos shopping
mais movimentados da Zona Sul carioca.
Muitas lojas ficaram sem o produto até nas vitrines ainda durante a sexta-feira (Foto: Cahê Mota)
Lojas reconhecidas oficialmente pelo Flamengo, por outro lado, não
conseguiram atender à demanda. Com o repasse de uma cota reduzida de
uniformes, tanto a Fla-Boutique, na Tijuca, quanto a Espaço Rubro-Negro,
no centro da cidade, atenderam basicamente aos torcedores que compraram
na pré-venda e aguardam novas peças para a próxima semana. A Espaço
Rubro-Negro, por exemplo, só teve disponível dez camisas e dez shorts
modelo infantil para comercialização.
Antes mesmo do lançamento, o sucesso de vendas do novo uniforma já era
previsto. Durante a pré-venda, que teve início no dia 10 de maio, mais
de 200 peças já tinham sido compradas.
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