O apoio irrestrito da torcida de Juiz de Fora na vitória sobre o
Campinense, pela Copa do Brasil, deu lugar a uma postura impaciente e
crítica com o time do Flamengo nesta quarta-feira, na derrota por 2 a 0
para Ponte Preta, pela segunda rodada do Brasileirão. Além de
comparecerem em número menor (9.590 contra 19.286), os mineiros não
pouparam a atuação ruim do Rubro-Negro e protestaram bastante. O alvo
principal foi Renato Abreu, que desperdiçou um pênalti no começo do segundo tempo.
As vaias ao término do primeiro tempo, já com 1 a 0 contra no placar, deixaram claro que o torcedor não se privaria de protestar. Assim que o camisa 11 acertou o travessão aos 11 minutos da etapa final, porém, o som de "uhhh" passou a ser direcionado a cada participação do jogador. Em determinado momento, Renato, visivelmente contrariado, cadenciou o jogo ficando com a bola no círculo central e irritou ainda mais os rubro-negros.
As vaias ao término do primeiro tempo, já com 1 a 0 contra no placar, deixaram claro que o torcedor não se privaria de protestar. Assim que o camisa 11 acertou o travessão aos 11 minutos da etapa final, porém, o som de "uhhh" passou a ser direcionado a cada participação do jogador. Em determinado momento, Renato, visivelmente contrariado, cadenciou o jogo ficando com a bola no círculo central e irritou ainda mais os rubro-negros.
Renato Abreu tenta levar o Flamengo ao ataque (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
Noves minutos após a cobrança desperdiçada, Jorginho optou por tirar o
meio-campo para dar lugar a Carlos Eduardo. Ao ver o número 11 na placa,
a torcida comemorou. Renato Abreu caminhou para linha lateral e
aplaudiu parte das arquibancadas que gritava seu nome. Em seguida, fez o
número um e em leitura labial foi possível identificar:
- Um pênalti, um pênalti! - como se questionasse a justiça nas vaias.
Após o apito final, Renato comentou a situação.
- Não vou me intimidar com vaia. Fiquei surpreso por ter acontecido
isso. Os números... Estamos jogando há dois meses sem derrota. É uma
derrota, não seremos invencíveis. Uma hora vamos jogar mal e foi o que
aconteceu. Não teve um jogador que tenha se sobressaído. O conjunto não
funcionou. Uma peça que está acostumada a cobrar pênalti também não. A
derrota não foi por causa do pênalti. Vou conversar com o Jorginho e
deixar a situação para ele resolver. Se quiser colocar outro batedor,
até peço. É uma situação desagradável. Tenho certeza de que no Rio de
Janeiro a torcida estaria do meu lado, como muitos aqui estiveram, mas
bola para frente. Vou trabalhar da mesma forma. Não me abala em nada.
Quanto mais acontece isso, procuro fortalecer – disse Renato à Rádio
Globo.
Substituído ao mesmo tempo, o camisa 10 Gabriel também ouviu protesto tímidos. Seu substituto, no entanto, foi a surpreendentemente o único jogador a ter seu nome gritado com força: Paulinho. Muito esforçado, o ex-jogador do XV de Piracicaba correu de um lado para o outro, participou bem do jogo e agradou.
Ao apito final, novas vaias e insatisfação nítida. Na noite rubro-negra em Juiz de Fora, quem esteve no estádio comemorou apenas a derrota do Vasco para o São Paulo (5 a 1, no Morumbi) e os dois primeiros gols do Olimpia sobre o Fluminense. Panorama bem diferente de duas semanas atrás.
Substituído ao mesmo tempo, o camisa 10 Gabriel também ouviu protesto tímidos. Seu substituto, no entanto, foi a surpreendentemente o único jogador a ter seu nome gritado com força: Paulinho. Muito esforçado, o ex-jogador do XV de Piracicaba correu de um lado para o outro, participou bem do jogo e agradou.
Ao apito final, novas vaias e insatisfação nítida. Na noite rubro-negra em Juiz de Fora, quem esteve no estádio comemorou apenas a derrota do Vasco para o São Paulo (5 a 1, no Morumbi) e os dois primeiros gols do Olimpia sobre o Fluminense. Panorama bem diferente de duas semanas atrás.
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