A nova aposta do Flamengo para a lateral direita é considerada
pela parceira na empreitada como uma joia. Adrían Martínez representou
um dos maiores investimentos feitos pela Traffic dentro da nova proposta
da empresa de garimpo no mercado sul-americano.
O
lateral-direito teve parte dos direitos econômicos adquiridos pelo grupo
entre 2010 e 2011 em um pacote que envolveu outros três jogadores do
San Lorenzo, entre eles o meia Leandro Chaparro, emprestado a coisa maldita, ''vasco'', na
época.
Por meio de uma parceria com profissionais credenciados
pelo Manchester United (ING) de troca de scout de jogadores no Brasil,
Chile e Argentina, a Traffic foi alertada sobre o potencial de Martínez.
Aos 17 anos, ele havia feito 25 jogos como titular na equipe principal
do time argentino.
O grupo, então, comprou a maior parte dos
direitos econômicos do lateral, mas não pôde transferir os direitos
federativos – que concede o poder de registrar o atleta – para o
Desportivo Brasil, clube no qual a Traffic vincula os jogadores da
empresa. Isso porque o jovem ainda não havia atingido a maioridade.
Uma
cláusula no contrato, entretanto, diz que esse transferência poderia
acontecer quando Martínez completasse 18 anos. Apesar de ele ter sido
incorporado à lista de jogadores da Traffic na mesma época de Chaparro, a
empresa preferiu que Martínez permanecesse na Argentina para ganhar
mais maturidade.
O Flamengo, por sua vez, recebeu uma
indicação de mercado para procurar o lateral e entrou em contato com a
Traffic. A operação foi fechada nos últimos dias por meio de Fernando
Gonçalves, um dos diretores da empresa.
Martínez será emprestado ao clube por uma temporada e poderá adquirir parte dos direitos econômicos ao término do contrato.
A mudança de mercado
Há
cerca de quatro anos, a Traffic voltou as atenções para o mercado
sul-americano. Além de esbarrar no enriquecimento do futebol brasileiro,
que gerou uma alta no preço dos jogadores, o grupo também aproveitou-se
da parceria firmada com o Manchester United (ING) feita pelo então
presidente na época, Júlio Mariz.
As fatias dos direitos
econômicos de promessas dos vizinhos brasileiros, especialmente na
Argentina, representavam um custo inferior e que permitia a compra de
jogadores por pacote.
Outro atrativo que facilitou a aquisição
dos jovens foi o baixo salário pago nas divisões de base desses países.
Em média, jogadores até 20 anos não chegam a receber US$ 10 mil (cerca
de R$ 20 mil).
Um diretor da empresa explicou que o
investimento em revelações é mais rentável e não representa grandes
gastos. Por isso, o grupo compra por atacado, apostando, ao menos, que
dois nomes vingarão.
Flamengo e Traffic
Por Ronaldinho
O clube a e empresa se uniram pela contratação de Ronaldinho, em 2011. No segundo semestre, porém, algumas rusgas surgiram e a empresa parou de pagar os direitos de imagem. No início de 2012, Fla e Traffic romperam. O clube diz que a empresa deve cerca de R$ 5 milhões, referentes à dívida com o jogador e que foi assumida pelo clube.
O clube a e empresa se uniram pela contratação de Ronaldinho, em 2011. No segundo semestre, porém, algumas rusgas surgiram e a empresa parou de pagar os direitos de imagem. No início de 2012, Fla e Traffic romperam. O clube diz que a empresa deve cerca de R$ 5 milhões, referentes à dívida com o jogador e que foi assumida pelo clube.
Novos contatos
Apesar desta pendência, o Fla jamais relegou a Traffic a escanteio. Recentemente, as partes costuravam um acordo para a captação de patrocínio para os esportes olímpicos. O grupo também levou o lateral João Paulo e agencia o zagueiro Welinton, que está emprestado ao futebol russo.
Apesar desta pendência, o Fla jamais relegou a Traffic a escanteio. Recentemente, as partes costuravam um acordo para a captação de patrocínio para os esportes olímpicos. O grupo também levou o lateral João Paulo e agencia o zagueiro Welinton, que está emprestado ao futebol russo.
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