Narrador: laser precisa ser tratado como 'objeto lançado a campo'

Na vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Campinense, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, um raio laser foi usado pela torcida local para atrapalhar o meia Renato Abreu em lances de bola parada. Citando o ocorrido como único incidente negativo da partida, o narrador Eduardo Moreno defendeu que o uso do equipamento precisa ser coibido com punições mais severas, como perda de mando de jogo.

- Eu acredito que o dia em que o laser for tratado como um objeto lançado para dentro de campo, com penalidades, talvez a incidência diminua bastante - disse o locutor.

 Apesar do laser, Renato Abreu marcou os gois gols da vitória em cobranças de falta. O Flamengo volta a enfrentar o Campinense no dia 15 de maio, às 22h (de Brasília), sem local definido - o Maracanã é uma das apostas da diretoria rubro-negra para abrigar a partida.

No estádio La Bombonera, em Buenos Aires, o uso do laser também foi flagrado na partida entre Boca Juniors e Corinthians, pelas oitavas de final da Taça Libertadores. O goleiro Cássio e Alessandro, além do próprio árbitro chileno Enrique Osses, tiveram de lidar com a luz verde no rosto. A polícia argentina, no entanto, não repreendeu o torcedor, flagrado pelas câmeras do SporTV.

 Alessandro é alvo de laser na Bombonera (Foto: Reprodução/SporTV)