As críticas do torcedor e a falta de poder de reação durante os 90 minutos falaram por si na derrota por 2 a 0 para Ponte Preta, nesta quarta-feira, em Juiz de Fora, pela segunda rodada do Brasileirão. O Flamengo teve uma noite trágica no Estádio Municipal. Ciente disso, Jorginho não procurou muitas justificativas. De fisionomia séria, o treinador admitiu a atuação muito ruim de sua equipe, lamentou o pênalti desperdiçado por Renato, mas assumiu a responsabilidade pelo revés.
- Foi um partida muito diferente. Tivemos um apagão. Vínhamos
crescendo, fazendo grandes partidas, contra equipes como Fluminense e
Santos, mas hoje simplesmente foi um dia muito ruim. Não conseguimos
superar o adversário. Na hora que a coisa estava complicada, poderíamos
ter empatado o jogo, mas erros acontecem. Agora, temos que ter a cabeça
no lugar. Não adianta buscar culpados. O treinador é responsável, assumo
a responsabilidade. A coisa não aconteceu. Foi realmente um dia em que
entramos e não conseguimos fazer o que estava planejado.
Mesmo com Marcelo Moreno
como titular, e depois com o boliviano ao lado de Hernane, o Flamengo
demonstrou pouquíssimo poder de fogo e quase não assustou a Macaca. A
dificuldade na conclusão, que já tinha sido demonstrada no empate com o
Santos, porém, não preocupa o comandante para o confronto com o
Atlético-PR, sábado, em Joinville.
- Tivemos algumas infelicidades na conclusão, mas vamos continuar
trabalhando. É a única forma de solucionar. Não temos muito tempo, mas
são jogadores acostumados a essa situação.
Questionado se a atuação ruim implicaria em mudanças para partida contra o Furacão, Jorginho tentou manter a calma:
- Até agora estávamos superbem. Não é hora para desespero. Temos 36 jogos pela frente.
Com um ponto em dois jogos no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se
reapresenta no Ninho do Urubu na tarde de quinta-feira e segue no dia
seguinte para Santa Catarina, onde encara o Atlético-PR, sábado, na
Arena Joinville.
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