O deputado federal Romário (PSB-RJ) segue com os ataques ao
presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria
Marin. Depois de sugerir a prisão do mandatário da entidade, o Baixinho,
em discurso na sessão plenária da Câmara dos Deputados, pediu uma
investigação da Fifa no Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo
de 2014 e disse que o cartola tem um linguajar de "gangster".
Desta vez, porém, Romário estendeu as críticas para outros membros da CBF.
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As suspeitas de irregularidades não se esgotam no senhor Marin, mas se
estendem à diretoria, em especial ao vice-presidente da CBF, Marco Polo
del Nero. Em um linguajar típico de gangster, ele ameaça dois
empresários e determina que nunca mencione seu nome, José Maria Marin,
em negócios que parecem muito suspeitos diante do sigilo que se exige de
todos - disparou o ex-jogador.
Na quarta-feira, Romário divulgou,
no YouTube, uma gravação que mostra Marin dando uma bronca em duas
pessoas, que estariam fazendo negócios com federações estaduais dizendo
que são sócios do presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, e do deputado
federal Vicente Cândido (PT-SP).
O Baixinho citou nominalmente a
presidente Dilma Rousseff exigindo alguma medida mais drástica na CBF.
Ele também pediu ação do Ministério Público e de Aldo Rebelo, ministro
do Esporte, citado por Marin em um outra gravação.
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