sábado, 2 de março de 2013

Felipe ignora vantagem: ‘Quem entra para empatar, normalmente perde’



felipe flamengo treino (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
Uma vantagem para ser utilizada só em último caso. Essa é a orientação de Felipe para o Flamengo que entra em campo do Engenhão domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Botafogo pela semifinal da Taça Guanabara. Com a melhor campanha da primeira fase, o Rubro-Negro tem a vantagem do empate para chegar à decisão diante de vasco ou Fluminense. Benefício muito bem-vindo, obviamente, mas que o goleiro vê apenas como uma carta na manga para ser utilizada nos minutos finais do clássico.

- Quando o time entra para empatar, normalmente perde. Temos que entrar para vencer. De repente, fazemos um, dois gols, e eles têm que fazer dois, três. Teremos mais tranquilidade. Não podemos jogar com o regulamento. Lá pelos 35, 40 minutos do segundo tempo podemos começar a pensar. O que nos deu essa vantagem foi jogar de forma ofensiva. O estilo tem que ser o mesmo.

Para Felipe, o Flamengo tem que manter a postura apresentada na fase de classificação, quando venceu sete partidas, inclusive o próprio Botafogo, e empatou uma. O goleiro lembrou ainda que a equipe iniciou a competição desacreditada após a reformulação passada com a mudança de diretoria e surpreendeu a todos exatamente por não mudar a forma de atuar fosse quem fosse o adversário.

- Vamos fazer o que fizemos nessas oito partidas. No início, ninguém acreditava e nós confiamos, nos unimos. Nos fechamos para dar o melhor a cada partida, independentemente do adversário. Vamos respeitar a história.

Confirmado no clássico após se recuperar de um torcicolo que o tirou de dois treinamentos durante a semana, o camisa 1 participou normalmente do treinamento deste sábado. Ao término da atividade, o diretor de futebol, Paulo Pelaipe, reuniu o elenco no meio do gramado do Ninho do Urubu para rápido bate-papo. Questionado se a pauta era promessa de premiações ou apenas palavras de motivação, Felipe desconversou.

- É uma coisa mais nossa. Conversa de diretor, nada demais.



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