Após o clássico nacional, os brasileiros voltam à quadra no sábado.
Enquanto o Flamengo enfrenta o Fuerza Regia, do México, às 17h, na
preliminar, o time de Brasília, campeão da temporada 2008/2009, encara
os donos da casa do Estrellas Occidentales, às 19h25min.
O JOGO
A mudança de ares parece ter feito muito mal ao time do Flamengo. Com
Gegê no lugar de Kojo, o líder do NBB esteve irreconhecível no primeiro
quarto. Com uma marcação frouxa e cometendo sucessivos erros ofensivos, o
time carioca praticamente assistiu o Brasília jogar. Liderado por
Guilherme Giovannoni, os atuais tricampões nacionais abriram 12 a 0 e
chegaram a estar vencendo por 24 a 9. Mas José Neto parou o jogo e
colocou Kojo em quadra. O time rubro-negro cresceu, dimunuiu o prejuízo e
terminou o período perdendo por 26 a 18.
Brasília manteve o jogo controlado até a metade do segundo período. Mas
já com Duda em quadra, a partida pegou fogo, A diferença que chegou a
subir para 12 pontos, despencou para apenas três (39 a 36) a menos de
dois minutos do intervalo, e o Flamengo ainda teve chances até para
empatar. Mas como quem não faz leva, Brasília fez 9 a 6 e foi para o
intervalo com uma vantagem de seis pontos (48 a 42).
Assim como no primeiro quarto, Brasília começou mais ligado o segundo
tempo. Enquanto o Flamengo, que voltou com Duda e Kojo nos lugares de
Benite e Gegê, respectivamente, desperdiçava um ataque atrás do outro, o
time do Distrito Federal, que voltou com seu quinteto base, encontrava
muita facilidade para atacar. Em pouco menos de cinco minutos, fez 14 a 4
e ampliou a difrerença para 62 a 46.
Com Benite de volta, o Flamengo acordou na partida e diminuiu o
prejuízo para dez pontos. Mas a reação parou por aí. Embora as bolas de
três pontos de Brasília tenham parado de cair, a equipe do técnico José
Neto errava demais e não conseguia encostar no marcador. Para piorar,
Nezinho acertou um dos poucos arremessos de longa distância com o
crônometro quase zerado e a diferença voltou a subir para 14 pontos (70 a
56).
Se o jogo estava quente, esfriou completamente com a paralisação de
mais de 30 minutos por falta de luz na cidade de Barquisimeto, que
deixou o placar do ginásio pagado. Mesmo sem luz, a bola voltou a subir.
Recuperado de um fratura no dedo da mão esquerda, Shilton foi para o
jogo como já era previsto. Mas nem a presença do pivô rubro-negro foi
capaz de incendiar o time do Flamengo. O apagão na Venezuela apagou de
vez o brilho da equipe rubro-negra. Completamente dominado no período, o
time carioca em nenhum momento lembrou a equipe que tem encantado sua
torcida em território nacional e não para de quebrar recorde no NBB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário