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Paulo Pelaipe apresenta o volante Elias; diretor foi fundamental em negociações do Flamengo
Mesmo com inúmeras dificuldades financeiras, o Flamengo irá anunciar
nesta quarta-feira sua quinta contratação para a temporada 2013: o meia
Carlos Eduardo. Diante dos problemas de penhoras e falta de fluxo de
caixa, a nova diretoria rubro-negra se movimenta como pode e busca
soluções alternativas para reforçar o combalido elenco que teve
participação apenas discreta no último ano.
Entre apoio de investidores, ajudas de empresários e uma certa
habilidade do diretor Paulo Pelaipe para conduzir as negociações, o UOL Esporte
listou as principais armas do Flamengo no mercado que possibilitaram as
contratações de Elias, Carlos Eduardo, João Paulo, Gabriel e Wallace.
APOIO DE EMPRESÁRIOS
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Sem recursos para contratar, o Flamengo teve que recorrer
inicialmente aos empresários de jogadores para composições que
possibilitassem a chegada de jogadores de peso. Carlos Leite (foto), que
já ajudou Vasco e Corinthians em processos de reestruturação, foi o
nome da vez. O empresário negociou a chegada de Elias e Gabriel e ainda
conseguiu "colocar" o zagueiro Wallace, também seu cliente, no elenco
rubro-negro. Sem espaço no Corinthians, o defensor fechou um contrato de
4 anos |
"HABILIDADE" E BOM RELACIONAMENTO DE PAULO PELAIPE
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A falta de dinheiro na hora de colocar as "cartas na mesa" fez o
diretor Paulo Pelaipe usar bastante de sua habilidade em negociações
para convencer jogadores e empresários a acertarem com o Flamengo. O
cartola teve que apostar no discurso de profissionalismo da nova
diretoria e, principalmente, na amizade com alguns agentes de atletas
para finalizar contratações. Carlos Eduardo, do empresário e amigo Jorge
Machado, foi um exemplo disso. Sem grana, coube ao dirigente aposta em
uma boa conversa com empresário e atleta |
INVESTIDORES
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Apesar do bom relacionamento com empresários e da "habilidade" do
diretor de Paulo Pelaipe nas negociações, faltava uma considerável
quantia em dinheiro para finalizar algumas contratações. Foi o caso do
meia Gabriel, ex-Bahia. Para adquirir parte dos direitos econômicos do
jovem, o clube contou com o apoio de um grupo de investidores mantido em
sigilo pela diretoria. No comando das ações, o vice de futebol Wallim
Vasconcellos fez a "ponte" entre o grupo e o Flamengo |
PATROCÍNIOS DE PEUGEOT E ADIDAS
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Além do apoio de investidores, o Flamengo já conta com verbas que
serão injetadas pelo clube através dos patrocínios de Peugeot e Adidas.
Com o apoio da montadora francesa e da empresa alemã, o rubro-negro
espera não ter problemas para arcar com os vencimentos dos reforços e
também do restante do elenco. Simultaneamente, a diretoria luta contra
as penhoras que atingem o clube para liberar as verbas das empresas de
maneira integral |
CORTES NA FOLHA SALARIAL E NOVA POLÍTICA DE SALÁRIOS
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Para trazer novos jogadores e não "estourar" ainda mais a folha
salarial, o Flamengo optou por fazer alguns cortes e até mesmo se
desfazer de um dos principais jogadores do elenco. Pelo alto custo e a
dívida com o CSKA, Vagner Love deixou o clube. Além disso, o clube
liberou Liedson e Ibson para procurarem clubes. E os reforços terão que
se adequar a uma nova realidade, com um "teto salarial" reduzido e sem
as fortunas de outras gestões. Tudo para conter gastos e contratar ainda
mais |
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