Numa segunda-feira que começou com uma ressaca sem fim, em razão da
tragédia que matou 231 pessoas, em Santa Maria (RS), e ficou ainda mais
triste com a morte do técnico Ary Vidal, um dos heróis da emblemática
conquista dos Jogos Pan-Americanos de Indianápólis, em 1987, o Flamengo
fez história duas vezes. Liderado mais uma vez pelo ala Marquinhos, que
anotou 23 pontos e ultrapassou a marca de 2.500 mil no NBB, o time
carioca não se intimidou com o caldeirão que se transformou o ginásio
Homero Santos, em Uberlândia, venceu os donos da casa por 87 a 78 (44 a
41), em partida adiada da 5ª rodada, e chegou à incrível marca de 17
vitórias consecutivas. Além de ampliar o melhor início de temporada, o
líder isolado da competição igualou seu próprio recorde, estabelecido na
edição de 2008/2009, e se tornou a primeira equipe a vencer todos seus
jogos no primeiro turno.
As duas equipes voltam à quadra nesta quinta-feira pela 19ª rodada do
NBB. Enquanto o Flamengo recebe o Vila Velha no ginásio do Tijuca, às
20h, e tem tudo para conquistar sua 18ª vitória seguida e bater seu
próprio recorde, o time mineiro terá um compromisso bem mais difícil: o
Basquete Cearense, às 21h, em Forlateza.
Com direito a um minuto de silêncio ao ténico Ary Vidal, quebra de
recorde de público e de invencibilidade do time mineiro jogando em seu
domínio, o clássico, com clima de decisão, começou a 100km/h. Os donos
da casa até abriram o placar com uma cesta de três pontos de Luis
Gruber, mas foi o Flamengo que diitou o ritmo nos primeiros dez minutos.
Depois de errar seus três primeiros arremessos na partida, Marquinhos
antou sete pontos seguido e comandou o time carioca na vitória parcial
por 23 a 18.
O segundo quarto começou como terminou o primeiro, com o Flamengo
sufocando o adversário. O personagem também foi rubro-negro:o pivô
Feliz. Nos 7min55 que esteve em quadra, o camisa 5 conseguiu o feito de
acertar todos os quatro arremessos de quadra que tentou, anotando oito
pontos, e fazer quatro faltas. O Uberlândia, que chegou a estar perdendo
por nove pontos, reagiu e diminuiu a diferença para apenas um ponto.
Mas com uma cesta do meio da rua do iluminando Marquinhos, a equipe
carioca conseguiu umafolga no placar e foi o intervalo vencendo por 44 a
41.
Com Benite no banco de reservas, o Flamengo começou o segundo tempo
sonolento. Melhor para os donos da casa, que anotaram quatro pontos
seguidos e assumiram a ponta pela primeira vez na partida. A reação
rubro-negra, porém, foi imediata, e, com o camisa 8 de volta à quadra, o
time carioca rapidamente abriu nove pontos (63 a 54) e retomou o
controle das ações.
A confortável vantagem rubro-negro foi a senha para o técnico Hélio
Rubens trocar Valtinho por Helinho. O camisa 10 da equipe mineira entrou
bem e, de cara, anotou uma bola de três pontos para diminuir o prejuízo
para apenas seis.
Quando parecia que o jogo voltaria a pegar fogo, os donos da casa desperdiçaram dois ataques seguidos. Por sua vez, o Flamengo acertou a mão e, com uma bola de três de Olivinha, e dois lances-livres de Kojo, abriu 11 pontos. O Uberlândia deu o troco na mesma moeda com Léo e Robert Day, e a diferença voltou a cair para seis pontos (68 a 62) no fim do período.
Quando parecia que o jogo voltaria a pegar fogo, os donos da casa desperdiçaram dois ataques seguidos. Por sua vez, o Flamengo acertou a mão e, com uma bola de três de Olivinha, e dois lances-livres de Kojo, abriu 11 pontos. O Uberlândia deu o troco na mesma moeda com Léo e Robert Day, e a diferença voltou a cair para seis pontos (68 a 62) no fim do período.
Disposto a não desperdiçar a oportunidade de igualar seu próprio
recorde, o Flamengo começou quente nos últimos dez minutos com uma bola
de três pontos de Kojo. O time da casa sentiu o golpe, passou a errar
demais no ataque e viu a equipe carioca colocar 13 pontos (81 a 68). Mas
com duas bolas de três de Valtinho e Helinho, a diferença caiu para
sete voltou para o jogo. Mas a regularidade do Flamengo impressiona, e
com uma atuação segura e sem erros nos minutos finais, o líder do
campeonato venceu a 17ª seguida e fez história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário