O Flamengo deverá anunciar em breve o nome de Marcelo Corrêa, executivo
do ramo de energia, como novo diretor geral do clube. O cargo
remunerado seria inicialmente ocupado por Wallim Vasconcellos após a
impugnação da sua candidatura à presidência, mas ele ficou com a
vice-presidência de futebol, sem receber salário do clube. O nome de
Corrêa - divulgado pela coluna de "Radar Online", da revista Veja - já
causa polêmica nas redes sociais. Isso porque, segundo a coluna,
trata-se de um "fanático" torcedor do Fluminense.
A nomeação de Corrêa vai de encontro às críticas dos partidários da
Chapa Azul, encabeçada pelo novo presidente rubro-negro, Eduardo
Bandeira de Mello, à administração de Patrícia Amorim. A presença de
Fernando Sihman, marido de Amorim e também torcedor do Fluminense na
adolescência, foi bastante questionada pela oposição, visto que ele
influenciava as principais decisões da mandatária e participava
ativamente do dia a dia do clube. Na festa da vitória da Chapa Azul no
dia 3 de dezembro, em um bar no Leblon, na Zona Sul do Rio, chegou a ser
cantada a seguinte música: “E ninguém cala esse chororô, chora a
Patricia, chora o Cacau (ex-vice do Fla-Gávea), chora o tricolor
(Sihman)”. No entanto, Corrêa será um dirigente profissional, ou seja,
receberá salário do Rubro-Negro, ao contrário do que acontecia com
Sihman.
Marcelo Corrêa foi ex-presidente da Neoenergia e ocupa o conselho de
administração da Marfrig (proprietária da marca Seara), empresa que pode
se tornar patrocinadora do clube, segundo a "Radar Online". A diretoria
do clube evita falar a respeito pois o nome de Corrêa ainda não foi
anunciado oficialmente, o que só deve acontecer quando ele voltar de
viagem, possivelmente na próxima semana. Ao contrário do caso de Sihman,
Corrêa terá um contrato profissional com metas a serem atingidas, e
poderá ser demitido caso não consiga realizar o resultado pretendido
pela diretoria.
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