domingo, 20 de janeiro de 2013

Filosofia de Hernane: 'O que vai mostrar se sou dono da 9 serão gols'

 
No primeiro jogo sem Vagner Love, no último sábado, Hernane brilhou e fez os dois gols da vitória sobre o Quissamã, ambos de cabeça, o que não impediu que o atacante exaltasse o começo de temporada com o pé direito. E também com boas lembranças. Em 2012, na estreia do Campeonato Paulista, ele marcou duas vezes e terminou a competição como vice-artilheiro. O jogador deu a receita para conseguir assegurar a camisa 9.

- Sempre trabalhando firme e forte. Apareceu a oportunidade, ainda mais depois da saída do Love e Liedson. Centroavante vive de gols. O que vai mostrar se eu sou o dono da nove serão gols – afirmou Hernane.

Com contrato até 31 de maio, o atacante sobreviveu aos cortes que o técnico Dorival Júnior e o diretor Paulo Pelaipe fizeram no elenco. O jogador terá mais cinco meses para tentar mostrar que tem condições de continuar no Rubro-Negro.  E destaca pontos positivos da nova temporada.

- Este ano, estou mais entrosado com o grupo, conheço mais a equipe. Comecei do zero, o dia a dia está excelente, e a pré-temporada foi muito boa – destacou o atacante.

O jogador tem estrela nas estreias. Em seu primeiro jogo pelo Flamengo, em junho do ano passado, Hernane saiu do banco de reservas para marcar um dos gols na vitória por 3 a 1 sobre o Coritiba, no Engenhão, pela quarta rodada do Brasileiro.

Até hoje, o jogador disputou 15 partidas pelo Flamengo e fez cinco gols.

- Sempre acreditamos que o Hernane pudesse, mas é cedo, temos que ter calma, e ainda vamos precisar de reforços – disse Dorival, depois da vitória sobre o Quissamã.

Antes da estreia, o provisório dono da camisa 9 fez quase uma premonição para o seu companheiro de quarto na concentração:

- Não sonhei com os gols, mas conversei bastante com meu parceiro de quarto, que é o Nixon, e falei: “Comecei o Paulistão com dois gols. Seria ótimo começar o Carioca assim também". Fui feliz, estava na hora certa, no lugar certo. Comecei com o pé direito.

No Paulista do ano passado, ele terminou com 16 gols, apenas um a menos do que o artilheiro Neymar. Agora, começou o Carioca com o pé direito, ou melhor, com a cabeça certeira.


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