Depois de não responder às chamadas telefônicas do vice-presidente de
futebol Wallim Vasconcellos por dois dias, nesta sexta-feira, enfim,
Zinho ouviu, por telefone, a proposta e condições para sua permanência
em 2013. Para seguir no clube, além de deixar de ser diretor e passar à
função de gerente, ele teria uma significativa redução salarial para 60%
do valor que recebe atualmente. O grande corte no vencimento mensal não
agradou nem um pouco ao ex-jogador, que pediu para dar a resposta
depois do Natal. Internamente, porém, a saída do dirigente - que tem
contrato até o dia 31 de dezembro - é tratada como o caminho mais
provável.
Diante do trabalho realizado nos sete meses em que ficou no clube em
2012, Zinho já revelara para pessoas próximas que não via com bons olhos
um corte nos seus vencimentos. Pelo contrário: ele chegou a pensar na
valorização. Com a chegada do diretor executivo Paulo Pelaipe, mudaram a
função e os salários do ex-jogador.
A primeira rodada de negociações entre Zinho, Pelaipe e Wallim foi
apenas verbal e aconteceu na semana passada. Diretor e vice de futebol
questionaram se ele teria o desejo de permanecer em 2013. O dirigente
disse que sim, mas teria que saber as condições.
Nos últimos dois dias, Zinho ficou incomunicável e se deslocando da
Barra para Nova Iguaçu, onde o pai, seu Crizan, enfrenta problemas de
saúde. O "sumiço" do diretor não agradou a Wallim, responsável pela
proposta oferecida ao ex-jogador.
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