A diretoria eleita do Flamengo anunciou na noite deste domingo que
Paulo Pelaipe será o diretor executivo de futebol a partir de 2 de
janeiro, quando Eduardo Bandeira de Mello vai tomar posse na
presidência. Pelaipe já ocupou o cargo no Grêmio em dois períodos: de
agosto de 2011 a dezembro de 2012 - ele deixou o clube após a derrota de
Paulo Odone nas eleições - e entre 2005 e 2008. Ao sair do Tricolor
Gaúcho, ele revelou seu interesse em trabalhar no Rio ou em São Paulo.
Escolhido pelos novos dirigentes do Rubro-Negro, ele terá como primeira
missão definir a permanência do técnico Dorival Júnior e de Zinho, que
passaria a atuar como gerente, no meio de campo entre diretoria e
elenco.
Na semana passada, Bandeira de Mello telefonou para Dorival e Zinho
para elogiar o trabalho de ambos no Flamengo em 2012. No entanto, o
presidente eleito afirmou que somente o diretor executivo decidiria se
os dois profissionais continuariam no clube. Inicialmente, o favorito
para o cargo era Felipe Ximenes, do Coritiba, porém a diretoria gostou
das conversas com Pelaipe e anunciou o acerto com o dirigente,
confirmado por Claudio Pracownik, futuro vice-presidente de
Administração e TI, em contato telefônico com o GLOBOESPORTE.COM.
Decidida a situação de Zinho e Dorival, Pelaipe precisará remontar o
elenco. Além de reforçar o time que não obteve sucesso nas três
competições que disputou em 2012, o diretor terá que resolver os casos
de Wellington Silva - que interessa ao Fluminense -, Amaral, Renato Abreu e Léo Moura. Os vínculos deles com o clube acabam no fim deste mês.
Em setembro deste ano, Pelaipe se envolveu numa confusão
minutos antes do confronto entre Flamengo e Grêmio, no Engenhão, válido
pela 25ª rodada do Brasileirão. Depois de xingar um segurança que
impedira sua entrada no gramado, o diretor chegou a ser abordado por
policiais e seria encaminhado ao Juizado Especial Criminal do estádio,
porém o segurança envolvido preferiu não registrar ocorrência.
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