Sob
mediação do jornalista Edilson Silva, o debate foi dividido em cinco
blocos. No primeiro e terceiro, candidato perguntava para candidato, com
cada candidato perguntando e respondendo duas vezes em cada bloco. No
segundo e no quarto, jornalistas convidados da emissora perguntavam para
os candidatos, com cada um respondendo duas vezes. No quinto, os
candidatos fizeram as suas considerações finais.
Confira abaixo os melhores momentos do debate:
Eduardo Bandeira de Mello (Chapa Azul)
-
Meu grupo é formado por vários empresários e executivos, todos eles com
experiência renomada e uma vivência muito grande no mundo empresarial.
Queremos trazer essa credibilidade para a gestão do Flamengo. Irei me
aposentar no BNDES para me dedicar integralmente ao Flamengo e não serei
remunerado.
- Estou preparado para ser presidente do Flamengo.
Poucas empresas possuem o grupo que estou trazendo para o Flamengo.
Quanto a minha participação nos conselhos, nunca fui ativamente, mas sou
sócio do Flamengo há 34 anos, sempre presente na reunião. Na reunião
das contas, por exemplo, estava lá e votei contra.
- Vamos trazer
reforços para resolver a situação, não podemos ser a quarta força do
futebol carioca, isso é uma vergonha para o Flamengo. Com relação ao
Zinho e ao Dorival Júnior, tenho respeito a eles, mas a permanência será
discutida junto com o vice de futebol.
- Ao longo de toda a
história do Maracanã, os maiores públicos foram de partidas do Flamengo.
O torcedor do Flamengo tem que ser respeitado e gostaríamos de
participar dessa administração. O Maracanã não consegue sobreviver sem o
Flamengo.
Jorge Rodrigues (Chapa Rosa)
-
A dívida do Flamengo é pagável. O clube que tem uma marca de R$ 1
bilhão e tem 40 milhões de torcedores, tendo uma atuação profissional em
seu marketing, pode muito bem gerar recursos para liquidar as dívidas e
financiar novos investimentos, fazendo o Flamengo em um clube
profissional sem dar dívida.
- Terei uma empresa profissionalizada
em marketing na minha gestão. O Maurício Rodrigues será o nosso vice de
marketing, tiraremos ele da Gávea e colocaremos em São Conrado, onde
teremos o cérebro do Flamengo. De lá sairá as buscas dos novos
patrocínios, estará totalmente voltado ao trabalho.
- Eu acredito é
na urna, no voto no dia da eleição. Acredito é na apuração. Todas essas
pesquisas que apareceram por aí foram factódes, jogadas eleitorais. Eu
acredito apenas na pesquisa que sai na boca da urna, não fiz nenhuma,
quem fez, fez, quem não fez, não fez.
- Eu serei o vice de futebol
nos primeiros três meses. E conversarei com o Zinho e o Dorival Júnior
assim que eu assumir. Se eles se encaixarem na minha filosofia de
trabalho, eles continuarão no clube. Caso contrário, os demitirei e
contratarei outros para substituí-los.
Patricia Amorim (Chapa Amarelo Ouro)
-
Nós dobramos a nossa receita, de R$ 125 a R$ 250 milhões. Pagamos mais
de R$ 130 milhões de dívidas de gestões anteriores. Estamos com os
salários dos funcionários em dia e o grande segredo é não manter a
despesa no tamanho da receita. Criamos as nossas receitas e isso foi
possível fazer.
- Ser presidente do Flamengo muda radicalmente a
vida de uma pessoa, Eduardo. Não será fácil ligar para São Paulo e falar
"Bap, como vou agir nessa situação?". Não será assim que se
administrará o Flamengo. As decisões, às vezes, são muito solitárias.
Quando você está em um arbitral, jamais se pode levar um grupo, você
estará sozinho e terá que tomar as decisões instantaneamente.
- É
uma barbaridade o Dorival Júnior não ficar, comigo ele fica. Eu não
estou sonhando em ser presidente, eu fui eleita e sou presidente até o
dia 31 de dezembro. Só quem pode contratar sou eu até essa data, a minha
responsabilidade é com o Flamengo. O Zinho também tem que permanecer e
ainda traremos um executivo de mercado.
- Meu compromisso é de
vida com o Flamengo, em qualquer situação. Todas as minhas passagens
foram vencedoras. Enfrentei desafios nunca antes enfrentados. Comigo, as
coisas melhoram. Com pessoal de São Paulo, já existem dúvidas, Eduardo.
Agradeço o carinho que recebi ao longo das semanas de todos.
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