Durante toda quarta-feira, o vice de futebol Wallim Vasconcellos e o
diretor Paulo Pelaipe tentaram contato com os telefones celulares de
Zinho para definir a permanência ou não do dirigente em 2013. Nesta
quinta, novas ligações. E nada. Só fora de área. Mensagens foram
deixadas na caixa postal, mas não tiveram retorno. Não houve contato. Do
outro lado da linha, Zinho não aceita uma redução salarial para ser
gerente. A paciência da nova gestão com o “sumiço” do responsável pelo
futebol na atual temporada chegou ao fim e a saída do Flamengo está
desenhada.
A primeira rodada de negociações entre Zinho, Pelaipe e Wallim foi
apenas verbal e pouco evoluiu. Eles questionaram se Zinho teria o desejo
de permanecer em 2013. O dirigente disse que sim, mas teria que saber
as condições. Foram passadas as atribuições da nova função, mas o tempo
de contrato e salário ficaram em aberto.
Na quarta, o ex-jogador não respondeu aos chamados do departamento de futebol.
- O Wallim está tratando disso. Eu liguei duas vezes, deixei recado, mas não consegui falar com o Zinho – revelou Pelaipe.
Para pessoas próximas, Zinho reiterou que não aceita um corte nos seus
vencimentos – fato que já é de conhecimento de Pelaipe e foi passado
para Wallim.
O vice de futebol ficou incomodado com o “sumiço” do atual diretor de futebol.
O contrato de Zinho se encerra no dia 31 de dezembro. Trabalhando na
transição, alguns relatórios apresentados pelo atual diretor tinham
muitas questões em aberto.
Pelaipe tem trabalhado 24 horas por conta da proximidade do início da
próxima temporada. A reapresentação do grupo está marcada para o dia 3
de janeiro. Situações como de Wellington Silva, Renato, Léo Moura, entre
outras, seguem em aberto. A diretoria também faz um mapeamento para a
contratação de reforços.
A reportagem tentou contato com Zinho, que tem evitado declarações públicas, mas o telefone estava desligado.
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