Antes de iniciar sua palestra no Footecon, em Copacabana, zona Sul do
Rio de Janeiro, Dorival Júnior foi surpreendido pela informação de que o
telefonema do presidente eleito do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello,
havia se tornado público. Aos ser questionado sobre o teor da conversa e
da informação de que ficaria no cargo, ele deu a confirmação. No
entanto, um comunicado da assessoria da nova diretoria rubro-negra negou
o fato, dizendo que Bandeira apenas disse que gostava do seu trabalho e
uma decisão seria tomada apenas depois do anúncio do diretor executivo.
Depois da palestra, Dorival recebeu essa informação e preferiu não
polemizar. Tratou o caso como uma falha de comunicação, fruto da pressão
pelo questionamento.
- Não vejo como exposição. Estou bem tranquilo. Apenas confirmei o que
me perguntaram. Chegaram afirmando que já conheciam a notícia. Passar
por mentiroso é que é ruim. O presidente (Bandeira) disse que continuava
acreditando no nosso trabalho - afirmou Dorival, também se referindo a
Zinho, diretor de futebol.
Por enquanto, não há qualquer reunião marcada para decidir o futuro da
dupla à frente do futebol do Flamengo. Dorival tem contrato até o fim do
ano que vem e suas declarações são sempre pensando no futuro do time,
na possibilidade de fazer uma boa temporada.
- Sempre cumpri meus contratos e agora não vai ser diferente. Não há
nada marcado (reunião com a diretoria). Vou esperar a volta do Zinho da
Índia para fazer algum comunicado. Não deixamos nada definido. No
futebol, tudo é natural e vou respeitar qualquer definição,
principalmente em um momento de mudança. A questão ainda deve ser
confirmada pela diretoria e a presidência. O processo está iniciando e
eles têm que nos conhecer melhor - afirmou.
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