Vagner Love
declarou apoio publicamente à reeleição da presidente Patrícia Amorim
no Flamengo. Mas, na entrevista coletiva concedida na manhã deste
sábado, após o rachão no gramado da Gávea, ele buscou não explicitar
preferências. Bem-humorado depois de vencer o recreativo, afirmou que os
jogadores têm de mostrar serviço em campo, pois do contrário o próximo
presidente pode "mandar todo mundo embora".
Love atende aos torcedores que pediam autógrafos (Foto: Vicente Seda / GLOBOESPORTE.COM)
Com a presença da mandatária no corredor de saída dos jogadores do
campo, não se furtou a atender pacientemente os fãs que aguardavam no
alambrado e gritavam seu nome. O jejum de oito jogos parece não
interferir na relação com a torcida. Depois, autografou camisas e posou
para fotos com o time de beach soccer do Ajax, da Holanda, que disputava
um torneio na quadra da sede rubro-negra.
- Na verdade a gente vem trabalhar tranquilo, deixa as coisas
acontecerem, procura não fazer parte disso. Se a Patrícia continuar,
bom. Se não continuar, as pessoas que assumirem farão o melhor pelo
Flamengo. Se a gente não trabalhar e treinar, de repente o outro
presidente manda todo mundo embora. Então temos de ralar para que isso
não aconteça - disse o jogador.
O tom mudou ao falar do jejum de gols. Tranquilo, mas não tão
sorridente, ele rebateu a pergunta sobre os oito jogos sem marcar. Nega
que o problema seja estar recebendo poucas bolas.
- Até tive oportunidades, acho que de repente é um pouco da ansiedade. É
muita vontade de fazer o gol. Procuro estar sempre treinando. Não
desaprendi.
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