Antes da vitória sobre o São Paulo, o empate em 0 a 0 com a Portuguesa
no Canindé trouxe mais do que apreensão em função da posição na tabela.
As duas bolas na trave em chances claras de Vagner Love deixaram a
impressão de que a sorte não estava ao lado dos rubro-negros. O lado
emocional passou a preocupar e o triunfo neste domingo, mais do que
alívio, trouxe de volta a confiança, segundo o treinador.
- Acho que enfrentamos uma grande equipe, que vive um grande momento,
segura. Tiveram uma penalidade e o Felipe defendeu. Acho que as coisas
começaram a inverter. Se a bola batia na trave e saía, perdíamos
pênalti, começou a virar um pouco para o nosso lado também. O caminho é
esse, vamos continuar trabalhando, teremos mais uma pedreira na próxima
rodada (o Atlético-MG, no dia 31, no Independência).
Dorival Júnior crê que insegurança gera erros de passe (Foto: Ag. Estado)
O treinador ressaltou que os excessivos erros de passe da equipe nos
últimos jogos são fruto da instabilidade emocional, consequência não
apenas dos resultados abaixo do esperado, mas também da falta de sorte,
como na partida contra a Lusa.
- Esse aspecto de passe já tem o lado da insegurança também. Esse
emocional é que gera isso, esses erros de passe acima do normal. Acho
que o futebol brasileiro está com um número exagerado de passes. Creio
que hoje tivemos um nível de concentração maior, mas também uma
insegurança ocasionada pelos últimos resultados - disse Dorival, que viu
seu time errar 24 passes neste domingo, contra 38 do jogo de
quarta-feira, contra a Portuguesa, no Canindé.
Ele analisou ainda outro aspecto positivo, o fato de o gol da vitória sobre o São Paulo ter saído de uma jogada de bola parada.
- Estava na hora de usarmos um pouco mais a bola parada, teve uma ou
duas bolas que brigamos e elas caíram ali no miolo da zaga do São Paulo.
O gol foi uma jogada previsível, todo mundo sabe que vai acontecer, mas
é difícil de ser marcada.
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