terça-feira, 9 de outubro de 2012

Patricia Amorim acena com mudanças na estrutura de poder do Flamengo

Passada a eleição municipal, Patricia Amorim volta as atenções para o processo eleitoral do Flamengo e promete mudanças na estrutura do poder do clube caso permaneça para o próximo triênio.

Pelo menos esse é o discurso da presidente a pessoas do entorno dela. Patricia tem sido taxativa e avisa até que boa parte do corpo que compõe o staff dela no Rubro-Negro será mantido apenas até dezembro, mês em que acontecerá a eleição no clube.

E é justamente a composição do departamento de futebol e, principalmente, administrativo que concentram as principais críticas dos opositores e até mesmo de pessoas que apoiavam a mandatária.

Nesse contexto, os departamentos de marketing e de finanças são apontados como os que mais apresentaram falhas durante toda a gestão de Patricia. Enquanto o clube está sem um patrocinador master desde o início do ano passado – conseguiu apenas um acordo com a Procter&Gamble de agosto a dezembro de 2011 – o vice de finanças, Michel Levy, está muito distante de ser uma unanimidade. Pelo contrário, o dirigente encontra resistência de alas influentes dentro do clube.

Com a perda da eleição para vereadora no Rio, Patricia Amorim deixa de ter um cargo remunerado. Em contrapartida, poderá se dedicar em tempo integral às obrigações dela com o Flamengo.

Presidente perdeu eleitores

Se a perda na eleição municipal refletiu o momento conturbado de Patricia Amorim no Flamengo, uma certeza que o resultado deste ano mostrou é que a mandatária perdeu uma quantidade significativa de votos em relação a 2008.

No pleito deste ano, ele recebeu 11.687 votos, considerando que foram 1.715 candidatos. Há quatro anos, por sua vez, foram 21.140 votos com 1.233 concorrentes. A relação voto/candidato aponta uma queda brusca de 17,1 votos contra 6,81 este ano.


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