Passada a eleição municipal, Patricia Amorim volta as atenções para o
processo eleitoral do Flamengo e promete mudanças na estrutura do poder
do clube caso permaneça para o próximo triênio.
Pelo menos
esse é o discurso da presidente a pessoas do entorno dela. Patricia tem
sido taxativa e avisa até que boa parte do corpo que compõe o staff dela
no Rubro-Negro será mantido apenas até dezembro, mês em que acontecerá a
eleição no clube.
E é justamente a composição do departamento
de futebol e, principalmente, administrativo que concentram as
principais críticas dos opositores e até mesmo de pessoas que apoiavam a
mandatária.
Nesse contexto, os departamentos de marketing e
de finanças são apontados como os que mais apresentaram falhas durante
toda a gestão de Patricia. Enquanto o clube está sem um patrocinador
master desde o início do ano passado – conseguiu apenas um acordo com a
Procter&Gamble de agosto a dezembro de 2011 – o vice de finanças,
Michel Levy, está muito distante de ser uma unanimidade. Pelo contrário,
o dirigente encontra resistência de alas influentes dentro do clube.
Com
a perda da eleição para vereadora no Rio, Patricia Amorim deixa de ter
um cargo remunerado. Em contrapartida, poderá se dedicar em tempo
integral às obrigações dela com o Flamengo.
Presidente perdeu eleitores
Se
a perda na eleição municipal refletiu o momento conturbado de Patricia
Amorim no Flamengo, uma certeza que o resultado deste ano mostrou é que a
mandatária perdeu uma quantidade significativa de votos em relação a
2008.
No pleito deste ano, ele recebeu 11.687 votos,
considerando que foram 1.715 candidatos. Há quatro anos, por sua vez,
foram 21.140 votos com 1.233 concorrentes. A relação voto/candidato
aponta uma queda brusca de 17,1 votos contra 6,81 este ano.
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