Diante de nova conduta errada de Adriano,
sobrou novamente para Zinho a missão de encontrar soluções para o
futuro do jogador. Mas dessa vez o assunto virou problema presidencial.
Ao mesmo tempo em que o diretor não foge da responsabilidade, a alta
cúpula do Flamengo participará de qualquer medida em relação ao
atacante, que já foi multado, levou três advertências – o que dá direito
a demissão por justa-causa – e teve o contrato de imagem rescindido. Em
breve, uma reunião entre os departamentos definirá o melhor rumo a
tomar.
Comunicada sobre a necessidade de se posicionar no caso Adriano, a
presidente Patricia Amorim ainda não apresentou definição sobre o
assunto. O caso permanece em aberto. Zinho está no limite com o jogador,
uma vez que já aplicou todas as punições possíveis.
Internamente, chegou a haver pressão de dirigentes para que Adriano
ficasse no banco diante do São Paulo, no último domingo. Dorival Júnior e
Zinho, cientes de que o jogador não estava nas condições ideais, se
posicionaram contra a ideia. E, no treino de sábado, o atacante deixou
claro que ainda precisa de tempo para estrear, ao deixar a atividade com
dores musculares na coxa. A comissão técnica espera uma sequência de
treinamentos de Adriano para que ele possa ser relacionado para um jogo.
A ideia da contratação do atacante veio com maior força de cima do clube do que do próprio departamento de futebol.
Com o novo problema, a demissão chegou a ser discutida no futebol, mas
Adriano deve ser perdoado diante de nova ausência no treino de
terça-feira e da má conduta fora de campo. Mas dessa vez o perdão – ou
não – terá que ser presidencial.
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