A eleição para presidente do Flamengo só vai ocorrer em
dezembro, mas o desenrolar dos fatos ao longo do ano tem reflexos que
podem ser decisivos para o futuro nas urnas. A presidente Patricia
Amorim é considerada favorita para ser reeleita, mas após inúmeros
episódios desgastantes ela já cogita nem entrar como candidata, o que
mudará completamente o cenário da eleição.
Patricia Amorim nunca
confirmou que seria candidata à reeleição, mas deixou a possibilidade em
aberto e a oposição sempre trabalhou como se fosse um fato. Há mais de
um ano que a mandatária rubro-negra vem recebendo ataques dos
opositores, não só no Flamengo, mas também de rivais políticos na Câmara
dos Vereadores.
O último golpe conseguiu afetar as duas
esferas. Em matéria publicada pela ESPN, Patricia Amorim foi acusada de
colocar 25 pessoas ligadas ao Flamengo em seu gabinete.
Os aliados
da presidente já lhe aconselharam há alguns meses para não concorrer e
depois de tantas acusações ela começa a pensar na possibilidade de não
homologar sua candidatura e apenas apoiar um aliado em dezembro.
Patricia
Amorim realiza pesquisas na Gávea para saber como anda sua popularidade
e já afirmou algumas vezes a pessoas mais próximas que só será
candidata se a possibilidade de vencer for bem clara. Entretanto, ele
não contava que os ataques da oposição pudessem afetar até mesmo sua
vida política fora do Flamengo e esse pode ser o principal motivo para
sua desistência.
NOME PARA CANDIDATURA
Wallin
Vasconcelos surgiu como um candidato forte e conta com apoios de Marcio
Braga, Kleber Leite e Zico, mas sua candidatura dificilmente será
homologada pois ele não tem cinco anos de vida associativa ininterrupta
no Flamengo. Ele já cogita a possibilidade de não poder ser candidato e
agora procura uma pessoa para o ser o nome forte de sua chapa.
Recentemente
ele procurou José Carlos Dias (ex-vice de finanças na gestão de Marcio
Braga) para ser essa pessoa, mas o convite foi recusado. Ele já havia
negado algumas vezes a possibilidade de ser candidato nesta eleição e
garante que sua grande batalha será na eleição de 2015.
Para
homologar a candidatura a chapa deve ser composta por 200 conselheiros.
Setembro promete ser corrido, já que os candidatos terão que estar com
tudo em dia até o fim do mês.
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