Frauches se calou. Após a derrota por 3 a 0 para o Coritiba, no início
de setembro, evitou os microfones dos repórteres na saída do gramado do
Couto Pereira. Apressado, deixou escapar algumas palavras. Não precisava
de mais nada para expressar o que estava sentindo.
- Vai sobrar para mim, vou falar nada, não.
O zagueiro, que completa 20 anos na sexta-feira, havia falhado no primeiro gol do Coxa.
O lance deu início a uma derrota preocupante do Rubro-Negro. Quase 20
dias depois e com mais três partidas na equipe de Dorival Júnior, ele
garante que teria uma postura diferente hoje.
Frauches substituiu Welinton no jogo contra o Santos e teve trabalho (Foto: Ricardo Saibun / Ag. Estado)
- Estou mais tranquilo, mais confiante dentro e fora de campo. As
pessoas me deram mais liberdade, os companheiros têm conversado comigo.
Tenho a sensação de que estou mais maduro. Aquele momento depois do jogo
contra o Coritiba foi de muita tristeza, ninguém queria falar nada,
estava um clima chato. Chegamos no vestiário, conversamos e sabíamos que
a nossa postura tinha que mudar. Tinha de ser postura de Flamengo. Era
preciso mudar nossas atitudes – disse.
No Brasileirão, teve muito trabalho com Neymar na derrota por 2 a 0
para Santos. Também enfrentou Grêmio e Atlético-GO e será titular contra
o Atlético-MG, nesta quarta-feira, às 22h, em jogo adiado da 14ª rodada
do Brasileirão. Vai reencontrar Ronaldinho Gaúcho no Engenhão, com quem
conviveu e treinou por algum tempo. Ele reconhece que ter o
ex-companheiro do outro lado incomoda.
- Preocupa por ser o Ronaldo. Mas não só por isso. Por causa do time do Atlético-MG como um todo. O time deles não é só o Gaúcho. Temos de diminuir a marcação. O Jô também merece atenção, temos de ficar ligados nos dois. Mas também vai ser um sonho realizado. Depois de jogar com o Ronaldinho, vou poder jogar contra. É decisão contra ele e contra o Atlético.
- Preocupa por ser o Ronaldo. Mas não só por isso. Por causa do time do Atlético-MG como um todo. O time deles não é só o Gaúcho. Temos de diminuir a marcação. O Jô também merece atenção, temos de ficar ligados nos dois. Mas também vai ser um sonho realizado. Depois de jogar com o Ronaldinho, vou poder jogar contra. É decisão contra ele e contra o Atlético.
Frauches foi capitão e fez gol na final da Copa São Paulo de Futebol
Júnior de 2011. Da geração da qual fazem parte Negueba, Thomás, Muralha,
Cesar, Marllon e Adryan, foi o último a ganhar uma chance entre os
profissionais. Ela surgiu em setembro do ano passado, ainda com
Vanderlei Luxemburgo. O defensor também fez parte da seleção brasileira
sub-20 que conquistou o Mundial do ano passado.
Com Dorival, ganhou a chance de substituir Marcos González, que estava com a seleção chilena, e agora ocupa a vaga de Welinton, machucado. Enquanto o titular se recupera e tenta voltar para o Fla-Flu de domingo, Frauches está com uma ideia fixa na cabeça. O banco é o lugar que ele quer estar.
Com Dorival, ganhou a chance de substituir Marcos González, que estava com a seleção chilena, e agora ocupa a vaga de Welinton, machucado. Enquanto o titular se recupera e tenta voltar para o Fla-Flu de domingo, Frauches está com uma ideia fixa na cabeça. O banco é o lugar que ele quer estar.
- Dos garotos eu fui praticamente o último a ter oportunidade. Mas foi
na hora certa. Treinei bastante, aprendi muito. Acho que consegui
diminuir os erros e a cada dia que passa tenho que diminuir mais. Sinto
que estou preparado, batalhei por essa oportunidade. Estou ali, quero
continuar e dar o meu melhor. Não quero sair dali, não, está muito bom.
Após passar sete jogos sem vencer (quatro derrotas e três empates), o
Flamengo derrotou o Atlético-GO por 2 a 1 e ganhou fôlego para tomar
distância da zona de rebaixamento. Para o jovem zagueiro, a confiança
também aumentou.
- Continuamos com os pés no chão, mas depois de uma vitória o grupo está mais confiante. Sabemos que todos os jogos serão decisivos. Temos que embalar. A gente não vinha jogando mal, mas estávamos dando mole nos detalhes.
- Continuamos com os pés no chão, mas depois de uma vitória o grupo está mais confiante. Sabemos que todos os jogos serão decisivos. Temos que embalar. A gente não vinha jogando mal, mas estávamos dando mole nos detalhes.
Frauches celebra o gol marcado por ele na final da Copinha de 2011 (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
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