Liedson
completará 35 anos em dezembro. Além do peso da idade, o atacante
carrega as cicatrizes e consequências de três cirurgias no joelho
esquerdo, a última realizada no ano passado. Mas a vontade de jogar
futebol ainda é de menino. Cada gol é como se fosse o primeiro. O
jogador não pensa em aposentadoria, e diz que não precisa provar nada a
ninguém.
De opção no banco de reservas do Flamengo, Liedson virou titular e foi
decisivo nas duas vitórias depois de sequência de sete jogos sem vencer.
O atacante fez os gols diante de Atlético-GO e Atlético-MG, que
determinaram o placar de 2 a 1.
Liedson distribui autógrafos após o treino de sábado na Gávea (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)
Com o apelido de Levezinho por conta do biotipo franzino, Liedson tem
uma luta ao contrário com a balança para não emagrecer demais. Mas sua
fome maior é de gol.
Aos 34 anos, o prazer de jogar futebol e fazer gols
Aos 34 anos, o prazer de jogar futebol e fazer gols
“Tenho muito prazer de fazer o que faço. Quando faço gol, então, parece
que é meu primeiro sempre. Quando acabar a motivação, vou parar com o
futebol. Se pudesse, jogaria para sempre, mas todos sabem que isso é
impossível. Enquanto estiver lá, será sempre motivado, feliz e cada gol é
uma nova experiência”.
De reserva a herói
“O importante é estar sempre preparado, mesmo nos momentos adversos,
tenho que estar concentrado, sempre trabalhando. Com trabalho, as coisas
aparecem normalmente. Independentemente da fase, tenho que estar
pronto, pois uma hora a oportunidade pode cair no colo”
Aposentadoria
“Não faço planos de aposentadoria. Todos sabem que tenho 34 anos, nem
sempre as coisas são do nosso jeito. Mas enquanto Deus me permitir e der
força, estou na batalha, não penso em parar”
Superação depois das cirurgias
“A família sempre foi muito importante. Não tenho mais nada para provar
a ninguém, todos me conhecem, sabem o meu valor. Se hoje não estou no
meu auge, um dia já estive. Se tiver que provar, será para mim mesmo,
que consigo, que eu quero, isso que me importa agora”
Fora das quatro linhas
“Sou bem tranquilo, bastante família, gosto de ficar em casa com minha mulher, filhas, assistir televisão. Sou pacato. Em campo, é que a vida é muito agitada. Quando tenho um tempo gosto de passear, ainda mais quando se tem filhos. Minha vida foi muito sofrida, consegui lutar, trabalhar honestamente, com Deus sempre no meu pensamento. Foi Ele quem me moveu. Às vezes, passa esse filme na cabeça, de onde vim, por onde passei, onde cheguei, o que conquistei, e ainda tenho muito a conquistar. Quero passar para meus filhos, netos, amigos, essa imagem de que se você quiser, vive honestamente. Alguns têm mais oportunidades, outros menos, mas todos têm ao menos uma oportunidade, tem que aproveitar. Importante é seguir no caminho certo”
“Sou bem tranquilo, bastante família, gosto de ficar em casa com minha mulher, filhas, assistir televisão. Sou pacato. Em campo, é que a vida é muito agitada. Quando tenho um tempo gosto de passear, ainda mais quando se tem filhos. Minha vida foi muito sofrida, consegui lutar, trabalhar honestamente, com Deus sempre no meu pensamento. Foi Ele quem me moveu. Às vezes, passa esse filme na cabeça, de onde vim, por onde passei, onde cheguei, o que conquistei, e ainda tenho muito a conquistar. Quero passar para meus filhos, netos, amigos, essa imagem de que se você quiser, vive honestamente. Alguns têm mais oportunidades, outros menos, mas todos têm ao menos uma oportunidade, tem que aproveitar. Importante é seguir no caminho certo”
Levezinho
"Tenho essa vantagem, minha briga é para não emagrecer tanto, não tenho
problema com peso, com a balança, mas é legal. É preciso se cuidar
sempre, na vida profissional e pessoal. Vou parar com futebol, mas minha
vida vai seguir”
Nenhum comentário:
Postar um comentário