Diretor de marketing do grupo Vulcabrás (Olympikus), Túlio Formicola acredita que Adriano
com a camisa 10 pode ter um reflexo positivo nas vendas. Ao mesmo tempo
em que torce para que o jogador repita o sucesso de 2009 – quando foi
artilheiro do Brasileirão – Túlio trata do contrato com o Flamengo, que
vai até 2014, mas com a concorrência da Adidas. Um encontro com a
presidente Patricia Amorim na última sexta-feira foi considerado
“proveitoso” por dirigentes do clube.
- É importante o número 10 voltar a ser usado. Sem dúvida nenhuma um
jogador de nome, um grande atleta como o Adriano ajuda (nas vendas). Ele
colaborou muito com o time em 2009, espero que ajude agora – afirmou
Túlio Formicola.
Em sua coletiva de apresentação no Ninho do Urubu,
nesta quarta-feira, o Imperador preferiu não se comparar a outros
jogadores que usaram o número. Preferiu citar o próprio exemplo, que lhe
traz boas lembranças.
- Não posso falar de quem vestiu a camisa 10. Quando vesti a camisa 10, eu honrei. Fui campeão e artilheiro.
Camisa 10 de Adriano à venda na loja oficial do Flamengo (Foto: Divulgação)
A única camisa que é vendida com número pela Olympikus é a 10. Segundo
dados da empresa, é natural que a procura aumente e as vendas cresçam
quando a numeração é utilizada por um grande jogador. Ainda assim, a
venda da atual fornecedora de material do clube se sustenta
principalmente por conta de Zico.
Ainda não existe uma definição se o nome de Adriano será gravado diretamente da fábrica da Olympikus.
- Soube do acerto pela imprensa, é muito cedo para falar alguma coisa – disse Túlio.
A camisa 10 do Flamengo não é usada desde o dia 26 de maio, quando
Ronaldinho Gaúcho esteve em campo no empate por 3 a 3 com o
Internacional. A última imagem do mítico número em ação não é uma boa
recordação. No segundo tempo, o jogador deixou o campo vaiado e xingado
pela torcida.
Propostas e concorrência com a Adidas
Na última sexta-feira, Túlio Formicola teve um encontro com Patricia
Amorim, sem mais nenhum representante rubro-negro presente. O diretor
prefere não comentar o teor da conversa nem a contraproposta feita em
cima do que foi oferecido pela Adidas. Mas, segundo o GLOBOESPORTE.COM
apurou, a presidente saiu satisfeita da conversa, considerada
“proveitosa”.
O valor oferecido pela Adidas foi de R$ 350 milhões por 10 anos de
parceria, dividido entre cota de R$ 27 milhões, mais R$ 8 milhões de
material esportivo. A Olympikus paga R$ 18 milhões, mais R$ 4 milhões em roupas e uniformes. Mas, em 2014, devido à correção anual do
contrato com a atual fornecedora, a diferença entre as duas propostas
será algo em torno de R$ 8 milhões.
A Adidas aceita adiantar R$ 25 milhões seis meses antes de o contrato entrar em vigor.
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