Os 21 torcedores da torcida organizada Young Flu, presos neste sábado por agredir dois torcedores do vasco,
foram levados para o complexo penitenciário de Bangu, na Zona Norte do
Rio. Eles foram autuados por corrupção de menores, formação de quadrilha
e incitação ao tumulto. Cristian dos Santos Madruga, Carlos de Abreu
Aguiar Júnior e Rogério da Silva Duarte também foram autuados por roubo,
por terem levado tênis, carteiras com dinheiro e cartões de crédito dos
vascaínos. Dez policiais do Grupamento Especial de Policiamento em
Estádios (Gepe) fizeram a escolta dos presos. Os outros integrantes da
Young Flu
foram autuados por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de
menores. Dois menores envolvidos no caso foram encaminhados à Delegacia
de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O caso foi registrado
pela 24ª DP (Piedade).
Alguns familiares dos torcedores passaram a madrugada na delegacia. Durante a saída dos presos, uma mãe, que preferiu não se identificar, comentou, indignada:
— A Young Flu é uma facção criminosa. Eles saem de casa para matar os rivais. Desde que meu filho entrou para o grupo, mudou completamente seu comportamento - disse.
Os dois menores da Young Flu foram encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O grupo agressor prestou depoimento, na madrugada deste domingo, à delegada Cristiane Carvalho, da 24ª DP. Segundo a delegada, devido à soma das penas previstas nos crimes em que foram enquadrados, não é possível libertar os autuados sob fiança.
Ao GLOBO, o vice-presidente da Young Flu, Flávio Martins, disse que, apesar de concordar com a atitude da polícia, a torcida não deixará de prestar assistência aos presos:
— Nós apoiamos a atitude da polícia. Não defendemos baderna. Pelo contrário, queremos organizar. Não queremos bagunça. Acabou a história de polícia de um lado, torcida do outro. Mas é claro que vamos prestar apoio aos membros presos. Os advogados vão cuidar de tudo.
Ainda segundo Flávio, a confusão aconteceu antes dos agressores chegarem ao local onde os torcedores da Young Flu se reúnem, no Méier. Cerca de 600 pessoas deixaram a sede da torcida organizada e se encaminharam para o Engenhão escoltados pelo Gepe, como acontece em todos os jogos.
As duas vítimas foram levadas para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, e liberados logo em seguida. Eles sofreram escoriações no rosto, mãos e pernas. A agressão aconteceu na tarde de sábado, na estação de trem do Engenho Novo, na Zona Norte, antes do jogo entre Fluminense e vasco, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo a delegada, os jovens agredidos não pertencem a uma torcida organizada, mas vestiam uma camisa do clube quando foram atacados.
De acordo com a polícia, o chamado foi feito pela concessionária Supervia porque os envolvidos já estariam depredando os trens na estação do Santíssimo.
O comandante do Gepe, tenente-coronel João Fiorentini, disse que alguns dos presos utilizavam protetor bucal, equipamento utilizado em artes marciais.
— Isso demonstra que essas pessoas já foram ao jogo com o objetivo de brigar. Nós monitoramos esses torcedores desde quando eles entraram no trem — explica o comandante.
Na mesma tarde, a PM ainda prendeu outros seis tricolores por uma briga nos arredores do estádio. Todos os 29 torcedores envolvidos nas brigas foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) e fichados.
Alguns familiares dos torcedores passaram a madrugada na delegacia. Durante a saída dos presos, uma mãe, que preferiu não se identificar, comentou, indignada:
— A Young Flu é uma facção criminosa. Eles saem de casa para matar os rivais. Desde que meu filho entrou para o grupo, mudou completamente seu comportamento - disse.
Os dois menores da Young Flu foram encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O grupo agressor prestou depoimento, na madrugada deste domingo, à delegada Cristiane Carvalho, da 24ª DP. Segundo a delegada, devido à soma das penas previstas nos crimes em que foram enquadrados, não é possível libertar os autuados sob fiança.
Ao GLOBO, o vice-presidente da Young Flu, Flávio Martins, disse que, apesar de concordar com a atitude da polícia, a torcida não deixará de prestar assistência aos presos:
— Nós apoiamos a atitude da polícia. Não defendemos baderna. Pelo contrário, queremos organizar. Não queremos bagunça. Acabou a história de polícia de um lado, torcida do outro. Mas é claro que vamos prestar apoio aos membros presos. Os advogados vão cuidar de tudo.
Ainda segundo Flávio, a confusão aconteceu antes dos agressores chegarem ao local onde os torcedores da Young Flu se reúnem, no Méier. Cerca de 600 pessoas deixaram a sede da torcida organizada e se encaminharam para o Engenhão escoltados pelo Gepe, como acontece em todos os jogos.
As duas vítimas foram levadas para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, e liberados logo em seguida. Eles sofreram escoriações no rosto, mãos e pernas. A agressão aconteceu na tarde de sábado, na estação de trem do Engenho Novo, na Zona Norte, antes do jogo entre Fluminense e vasco, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo a delegada, os jovens agredidos não pertencem a uma torcida organizada, mas vestiam uma camisa do clube quando foram atacados.
De acordo com a polícia, o chamado foi feito pela concessionária Supervia porque os envolvidos já estariam depredando os trens na estação do Santíssimo.
O comandante do Gepe, tenente-coronel João Fiorentini, disse que alguns dos presos utilizavam protetor bucal, equipamento utilizado em artes marciais.
— Isso demonstra que essas pessoas já foram ao jogo com o objetivo de brigar. Nós monitoramos esses torcedores desde quando eles entraram no trem — explica o comandante.
Na mesma tarde, a PM ainda prendeu outros seis tricolores por uma briga nos arredores do estádio. Todos os 29 torcedores envolvidos nas brigas foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) e fichados.
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