Dorival vê espaço para Adriano no Fla: 'Desde que queira e esteja disposto'

terão uma conversa com Adriano para saber da disposição e vontade de o jogador voltar a vestir a camisa do Flamengo. O encontro ainda não tem data definida, mas é possível que ocorra ainda esta semana. O departamento de futebol conta com o apoio da presidente Patricia Amorim para definir a situação do atacante. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM nesta quarta-feira, a dirigente destacou a relação de amor que o Imperador tem com o Rubro-Negro, e disse que pode ser feito um contrato de risco para o retorno do jogador, que pode voltar a ser o dono da camisa 10.

- A gente aguarda a recuperação dele. Nós achávamos que seria mais rápida. Não sei se achávamos, mas estávamos na torcida para que fosse mais rápida. Imagino que o futebol possa direcionar bem a negociação, talvez com um contrato de risco. O torcedor vê com bons olhos, então nós também – afirmou Patricia Amorim.

Segundo a presidente do Flamengo, quando Adriano estiver prontamente recuperado, o clube pode chegar a um acerto, que pode ser por produtividade. Isso ainda está em processo embrionario, não houve um contato direto entre as partes para discutir termos contratuais.

Na sua primeira entrevista coletiva como técnico do Flamengo, Dorival Júnior demonstrou interesse em contar com Adriano, desde que o atacante demonstrasse estar engajado no projeto profissional do clube. O treinador mantém a posição.

- Existe espaço para ele desde que ele queira e esteja disposto a nos ajudar. Primeiro, o Adriano precisará de uma reunião com a diretoria e a partir daí nós acataremos o que for decidido. Estamos apenas no aguardo para uma decisão – disse, após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, nesta quarta-feira.

Depois de deixar o Corinthians, em março, Adriano foi recebido pelo Flamengo para tratar seu problema no tendão de Aquiles do pé esquerdo. Chegou-se à conclusão de que uma nova cirurgia se fazia necessária. O médico José Luiz Runco foi quem operou o atacante.

Adriano passou a usar as instalações do clube e ser acompanhado por profissionais do Rubro-Negro. Mas, como não tinha nenhum vínculo com o clube e se sentia extremamente vigiado, decidiu no mês passado passar a fazer trabalho em uma academia e sessões de fisioterapia por conta própria.