Dorival Júnior
trabalha atualmente com um grupo de 35 jogadores, sem contar os
goleiros. O técnico tem conversado com o diretor de futebol Zinho para
enxugar o elenco. Considera impossível administrar praticamente três
equipes: titulares, reservas e os que nunca são relacionados. O
treinador terá de ter paciência. Segundo Zinho, a redução do grupo dá
trabalho e demanda tempo.
- Discordo um pouco sobre o excesso, pois o grupo tem jogadores que são
amadores, no momento estão entre os profissionais, mas podem retornar
para a base. Além disso, temos atletas lesionados, caso do Maldonado,
que nem joga mais esse ano (se recupera de cirurgia no joelho esquerdo).
Os jogadores do grupo que não estão sendo utilizados e a gente sente
que têm espaço dentro do mercado o Dorival vai analisar. O ideal é
trabalhar com no máximo 26, 27 jogadores de linha.
Desde a chegada de Zinho ao clube, em 11 de maio, saíram Junior Cesar,
David Braz, Rafael Galhardo, Rodrigo Alvim, Vitor Saba e Diego Maurício.
Os atacantes Fabiano Oliveira, Paulo Sérgio e Carlyle não fazem mais
parte do grupo principal e trabalham em horários diferentes do grupo.
Isso sem contar Ronaldinho Gaúcho, que deixou o Flamengo via ação
judicial.
Atletas como Wellington Silva, Magal, Amaral, Rômulo, Arthur Sanches, Jorge Luiz e Hernane praticamente não têm chances.
- Estamos conduzindo esse processo respeitando os jogadores. Alguns
voltaram de empréstimo, outros foram contratados por outra comissão
técnica, perderam espaço. Desde que eu assumi, estamos fazendo essa
reformulação. Em alguns casos nós fizemos a proposta de rescisão.
Cheguei faltando uma semana para o campeonato começar. Não é fácil
assumir isso no meio do caminho.
Segundo o departamento de futebol do Flamengo, a folha salarial já foi
reduzida em R$ 1,2 milhão. A meta é diminuir mais R$ 800 mil.
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