No guarda-roupa do Flamengo, alguns números estavam disponíveis para
serem escolhidos pelos garotos que foram promovidos do juniores para o
profissional nesta terça-feira. Mattheus optou pelo 43, que foi usado
por Petkovic, mas a escolha tem uma explicação muito além do sérvio. O
meia sempre gostou do número 7, usado pelo seu pai Bebeto quando era
jogador. Como a numeração pertence a Ibson, ele usou a matemática do 4 +
3 para escolher seu número.
Além disso, ele nasceu no dia 7 de julho de 1994. Dois dias depois, foi
homenageado pelo pai que, ao marcar um gol sobre a Holanda pelas
quartas de final da Copa do Mundo dos Estados Unidos, comemorou com o
famoso “embala neném”.
- Legal o Mattheus ter escolhido o número 43. Ele sempre gostou do 7,
porque eu jogava com esse número e ele nasceu no dia 7/7 do ano da
conquista Copa do Mundo (1994). Então somando o 4 com 3, são 7. Espero
que ele continue se dedicando bastante, se prepare e tenha sucesso nesse
novo desafio como profissional do Flamengo – disse Bebeto.
No juvenil do Flamengo, Mattheus usou a camisa de número 10; nos
juniores, vestiu a 8. Agora, no profissional, deu um jeito de conseguir
uma alusão ao 7. Não se trata de superstição, apenas um gosto pessoal da
jovem promessa.
Com fala mansa e português correto, vai participar da entrevista
coletiva do Flamengo nesta quarta-feira. Orientado pelo pai e também
pela mãe Denise, o jogador tenta não se deslumbrar com os holofotes. Em
conversa com o diretor de futebol Zinho, recebeu orientações sobre a
transição do juniores para o profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário