Jorge Luiz foi apresentado pelo Flamengo em 16 de maio. Chegou ao clube
por empréstimo até o fim da temporada, depois de ter disputado o
Campeonato Carioca pelo Friburguense. No fim do vínculo, o Rubro-Negro
terá a opção de compra de 50% dos direitos econômicos do jogador, que
tem 24 anos. O departamento de futebol avaliou o desempenho do meia
durante o estadual e decidiu apostar num atleta para uma das posições
mais carentes do grupo.
Foto: Jorge Luiz (à esq.) na apresentação no Flamengo
Jorge só treinou até agora. Passou mais tempo com a camisa rubro-negra
na apresentação do que em campo. Dos reforços para o segundo semestre,
não foi relacionado uma vez sequer. Além dele, chegaram Thiago Medeiros,
Amaral, Wellington Silva, Ibson e Hernane. Todos já tiveram chances.
Único meia contratado, Jorge Luiz está atrás de Darío Bottinelli,
Mattheus, Adryan e Thomás. A maior oportunidade que teve até agora foi
no amistoso contra a seleção do Piauí, durante a preparação para a
estreia no Brasileiro, mas apenas alguns minutos.
- Isso é assim mesmo. Fui contratado e tenho que trabalhar, esperar uma
chance para tentar agradar. Só esperando mesmo. Não cheguei a conversar
sobre isso com o Joel. Estou esperando, com paciência. Time grande é
assim mesmo. Os que estão lá tem muita qualidade. Tem Bottinelli,
Adryan, Thomás. O Ibson está sendo improvisado na posição e está bem.
Vou ter que esperar mesmo.
Na semana passada, Jorge Luiz foi escalado no time reserva durante o
coletivo, mas não no meio. Joel improvisou o meia na lateral esquerda,
já que Rodrigo Alvim raramente tem chances.
- Todo mundo quer ajudar, mas isso vai da cabeça do treinador. Tenho
que mostrar de qualquer maneira que posso ser útil. Mesmo que seja na
lateral. Não vou reclamar.
A derrota por 2 a 0 para o Grêmio neste domingo, em Porto Alegre,
deixou ainda mais evidente a falta do seu principal pilar, um jogador de
criação que faça a função do camisa 10. Ao mesmo tempo em que não
polemiza, Joel Santana reconhece a dificuldade de encontrar o elo capaz
de fazer a ligação entre meio e ataque. O técnico sonha com um casal 20
que nem mesmo ele sabe quem é.
- Temos a mesma dificuldade que outras equipes têm. É um setor muito
difícil (camisa 10), que é o engenheiro. A obra tem um monte de
operários, mas só um ou dois engenheiros. O futebol brasileiro está com
carência nesse setor. É difícil encontrar - admitiu Joel, depois da
derrota para o Grêmio.
Jorge Luiz passou pela base do Flamengo, mas deixou o clube aos 16 anos. Foi considerado muito baixo na época.
Jorge Luiz passou pela base do Flamengo, mas deixou o clube aos 16 anos. Foi considerado muito baixo na época.
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