O episódio protagonizado por Assis na loja do Flamengo ainda não chegou
ao fim. Segundo a edição desta quarta-feira do jornal “O Dia”, o irmão e
empresário de Ronaldinho Gaúcho
terá de prestar esclarecimentos na 14ª DP, no Leblon, sobre o fato
ocorrido no último dia 23. A intimação se deu depois que o conselheiro
do clube e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Siro
Darlan, entrou, por conta própria, com uma representação contra Assis.
Além do empresário, o vice-presidente de finanças do Flamengo, Michel
Levy, e o gerente da loja Fla Concept também foram intimados.
Após os depoimentos, que, a princípio, devem ocorrer na próxima
segunda-feira, o delegado titular da 14ª DP pode instaurar inquérito
policial para apurar o caso se julgar necessário.
Assis entrou na loja do Flamengo na Gávea no último dia 23 e tentou
pegar 60 itens, entre camisas oficiais, bonés, roupas de bebê e outros,
mas só levou 25 camisas após receber o aval do vice de finanças Michel Levy. O dirigente rubro-negro, por sua vez, diz ter recebido respaldo da Olympikus.
O empresário cobra cerca de R$ 5 milhões de atrasados em relação a
salários de Ronaldinho Gaúcho. O clube alega que a dívida é de R$ 2,25
milhões. Ambas as partes insistem em dizer que o caso será solucionado
amigavelmente, mas o futuro do jogador continua incerto. Na ida à loja,
Assis disse que levaria as peças porque o clube não paga os salários de
seu irmão.
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