A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, acompanhou parte do treino
do time na manhã desta terça-feira, na Gávea. À distância, de um dos
estacionamentos da sede, viu os atletas realizarem um trabalho físico na
quadra de areia. A mandatária passou a maior parte do tempo no telefone
celular e também conversou com o vice de relações externas, Walter
Oaquim, e o vice de marketing, Henrique Brandão. Cercada pelos
jornalistas, falou sobre sobre a eliminação precoce na Libertadores, as
finais do Carioca, o trabalho de Joel Santana e Ronaldinho.
Questionada sobre a permanência do camisa 10 em caso de um fracasso no Carioca, abriu margem para interpretações. Num primeiro momento, disse que teria de falar sobre o tema depois da definição do futuro do time na competição.
- A gente tem que falar sobre isso depois, estamos trabalhando com a classificação, a chegada às finais. A gente trabalha com esse foco, só pensa nisso agora. O que vem depois, não dá para dizer. O futebol tem essa dinâmica, a gente pensa depois. Neste momento a gente trabalha com o resultado que o Flamengo precisa dar à sua torcida.
Na parte final da entrevista, o tema foi novamente abordado. Patricia voltou a responder se a permanência de R10 é incerta após o Carioca.
- Se entrar em assunto detalhado, vou fazer igual ao Brizola. Você vai me perguntar uma coisa e eu vou responder outra. Isso não está em questão. Ele tem contrato com o clube (até o fim de 2014) e estamos cumprindo o contrato. Só que é um pouco aquela coisa: se o urubu cantasse estava preso na gaiola. Sempre digo isso. Não dá para trabalhar com o “se”, mas com o que tem. É nesse elenco que a gente confia e aposta. E se a coisa não acontecer a gente vai analisando.
Diante da insistência, Patricia Amorim afirmou que o adeus de Ronaldinho nunca foi conversado pela diretoria.
- A gente conta com o Ronaldo, o Ronaldo conta conosco. Não tem essa situação. Pelo menos nunca conversamos ou levantamos essa possibilidade. A gente trabalha e trabalhou para que ele fique e jogue bem. Gente, vocês querem respostas exatas como se o futebol fosse assim. Se pudesse apresentar o resultado de domingo, do outro domingo, das finais... tem que esperar o resultado.
Por fim, a presidente do Fla afirmou que os resultados é que vão dizer ser a história do camisa 10 no clube será mais breve ou mais longa.
- Depende de resultado. Mas todos estão seguros, confiantes para que o resultado seja positivo.
Permanência de Joel Santana
Não estou pensando nisso. Há dois anos e meio trabalho dessa forma. Passo segurança para quem está aqui. O jogador que está sabe que tem o seu espaço. O Deivid ficou com a camisa 9 quando o Vagner Love chegou e usou a 99. Quem vem, vem para somar. Na questão da comissão, passamos toda segurança para ela. Temos de assumir os nossos erros, os jogadores assumem os deles, e o treinador, também. A gente tinha que mudar (a comissão anterior) por uma questão de relacionamento, as coisas não fluíam. Não era só com os jogadores, mas com o clube. A coisa não ficou boa.
No ano que vem, queremos fazer a pré-temporada no Ninho. Vamos entregar o Ninho no fim do ano e ela será em casa, perto dos familiares. Vamos fazer o trabalho que tem de fazer, mas sem uma distância absurda. Eu não pude ir a Londrina porque tinha de renovar contrato do Felipe, trazer o Vagner (Love), resolver com a Traffic. Talvez o tempo da mudança tenha sido errado. O time voltou a jogar com alegria, voltou a jogar bem.
Eliminação precoce na Libertadores
Há 31 anos o Flamengo não se acostumou a disputar essa competição. Monta elencos, investe, e há 30 anos se arrasta. Infelizmente. Em todos os campeonatos tem que entrar para vencer, como sempre foi. Entrou para vencer, mas não conseguiu. Nossa expectativa é a mesma do torcedor. Diferentemente do que saiu, a nossa folha não é de R$ 7 milhões, mas de R$ 4 milhões. Ainda assim é um investimento alto, a gente busca o resultado à altura desse investimento.
Razões para o fracasso na competição
Se a gente não tivesse jogado dez minutos como jogamos, se o resultado fosse diferente... A gente repensa. Precisamos fazer alguma coisa. Trabalhamos com o momento. O momento atual é de reflexão, de passar segurança para a comissão técnica e jogadores. Segurança e confiança. E para o torcedor, que faz a diferença e tem de apoiar o time. O Flamengo busca essa resposta há 31 anos e não achou ainda. Achávamos que tínhamos de ter um elenco à altura e fizemos isso. Foi um começo de ano tumultuado por questões de relacionamento e não técnicas. Isso teve alguma influência em algum momento do trabalho, sim. Aí chega um novo grupo, nova forma de trabalho. Essa adaptação precisa de tempo. Importante é ter tranquilidade, humildade de reconhecer erros e falhas. Todos. Cai sempre na diretoria e não é por aí. Estamos todos no mesmo barco, inclusive torcedores. A gente tem um campeonato em curso, antes até do jogo do Vasco (ainda na fase classificatória) conversei com os jogadores, disse que todos os campeonatos são importantes. Sempre vale alguma coisa. E o combustível do clube são essas realizações. Temos de fazer a nossa parte e domingo encher o Engenhão.
Planejamento para o início do Brasileiro
Nos reunimos (segunda-feira) com todos os vice-presidentes. A gente discute, rediscute, pensa e repensa o tempo todo, é a análise que a gente vem fazendo. Não há ninguém omisso. A gente aparece sempre nos momentos ruins. Esse é o papel do dirigente, estar sempre presente.
Juan descartado
Por ora, sim.
Questionada sobre a permanência do camisa 10 em caso de um fracasso no Carioca, abriu margem para interpretações. Num primeiro momento, disse que teria de falar sobre o tema depois da definição do futuro do time na competição.
- A gente tem que falar sobre isso depois, estamos trabalhando com a classificação, a chegada às finais. A gente trabalha com esse foco, só pensa nisso agora. O que vem depois, não dá para dizer. O futebol tem essa dinâmica, a gente pensa depois. Neste momento a gente trabalha com o resultado que o Flamengo precisa dar à sua torcida.
Na parte final da entrevista, o tema foi novamente abordado. Patricia voltou a responder se a permanência de R10 é incerta após o Carioca.
- Se entrar em assunto detalhado, vou fazer igual ao Brizola. Você vai me perguntar uma coisa e eu vou responder outra. Isso não está em questão. Ele tem contrato com o clube (até o fim de 2014) e estamos cumprindo o contrato. Só que é um pouco aquela coisa: se o urubu cantasse estava preso na gaiola. Sempre digo isso. Não dá para trabalhar com o “se”, mas com o que tem. É nesse elenco que a gente confia e aposta. E se a coisa não acontecer a gente vai analisando.
Diante da insistência, Patricia Amorim afirmou que o adeus de Ronaldinho nunca foi conversado pela diretoria.
- A gente conta com o Ronaldo, o Ronaldo conta conosco. Não tem essa situação. Pelo menos nunca conversamos ou levantamos essa possibilidade. A gente trabalha e trabalhou para que ele fique e jogue bem. Gente, vocês querem respostas exatas como se o futebol fosse assim. Se pudesse apresentar o resultado de domingo, do outro domingo, das finais... tem que esperar o resultado.
Por fim, a presidente do Fla afirmou que os resultados é que vão dizer ser a história do camisa 10 no clube será mais breve ou mais longa.
- Depende de resultado. Mas todos estão seguros, confiantes para que o resultado seja positivo.
Confira outros assuntos da entrevista de Patricia Amorim:
Permanência de Joel Santana
Não estou pensando nisso. Há dois anos e meio trabalho dessa forma. Passo segurança para quem está aqui. O jogador que está sabe que tem o seu espaço. O Deivid ficou com a camisa 9 quando o Vagner Love chegou e usou a 99. Quem vem, vem para somar. Na questão da comissão, passamos toda segurança para ela. Temos de assumir os nossos erros, os jogadores assumem os deles, e o treinador, também. A gente tinha que mudar (a comissão anterior) por uma questão de relacionamento, as coisas não fluíam. Não era só com os jogadores, mas com o clube. A coisa não ficou boa.
No ano que vem, queremos fazer a pré-temporada no Ninho. Vamos entregar o Ninho no fim do ano e ela será em casa, perto dos familiares. Vamos fazer o trabalho que tem de fazer, mas sem uma distância absurda. Eu não pude ir a Londrina porque tinha de renovar contrato do Felipe, trazer o Vagner (Love), resolver com a Traffic. Talvez o tempo da mudança tenha sido errado. O time voltou a jogar com alegria, voltou a jogar bem.
Eliminação precoce na Libertadores
Há 31 anos o Flamengo não se acostumou a disputar essa competição. Monta elencos, investe, e há 30 anos se arrasta. Infelizmente. Em todos os campeonatos tem que entrar para vencer, como sempre foi. Entrou para vencer, mas não conseguiu. Nossa expectativa é a mesma do torcedor. Diferentemente do que saiu, a nossa folha não é de R$ 7 milhões, mas de R$ 4 milhões. Ainda assim é um investimento alto, a gente busca o resultado à altura desse investimento.
Razões para o fracasso na competição
Se a gente não tivesse jogado dez minutos como jogamos, se o resultado fosse diferente... A gente repensa. Precisamos fazer alguma coisa. Trabalhamos com o momento. O momento atual é de reflexão, de passar segurança para a comissão técnica e jogadores. Segurança e confiança. E para o torcedor, que faz a diferença e tem de apoiar o time. O Flamengo busca essa resposta há 31 anos e não achou ainda. Achávamos que tínhamos de ter um elenco à altura e fizemos isso. Foi um começo de ano tumultuado por questões de relacionamento e não técnicas. Isso teve alguma influência em algum momento do trabalho, sim. Aí chega um novo grupo, nova forma de trabalho. Essa adaptação precisa de tempo. Importante é ter tranquilidade, humildade de reconhecer erros e falhas. Todos. Cai sempre na diretoria e não é por aí. Estamos todos no mesmo barco, inclusive torcedores. A gente tem um campeonato em curso, antes até do jogo do Vasco (ainda na fase classificatória) conversei com os jogadores, disse que todos os campeonatos são importantes. Sempre vale alguma coisa. E o combustível do clube são essas realizações. Temos de fazer a nossa parte e domingo encher o Engenhão.
Planejamento para o início do Brasileiro
Nos reunimos (segunda-feira) com todos os vice-presidentes. A gente discute, rediscute, pensa e repensa o tempo todo, é a análise que a gente vem fazendo. Não há ninguém omisso. A gente aparece sempre nos momentos ruins. Esse é o papel do dirigente, estar sempre presente.
Juan descartado
Por ora, sim.
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