domingo, 22 de abril de 2012

Patrícia Amorim admite que faltou conversa com o 'ídolo' Zico

Zico ficou apenas quatro meses como coordenador de futebol do Flamengo. O maior ídolo Rubro-Negro deixou a instituição em outubro de 2010 após um desabafo publicado em seu site. Um ano e meio depois da saída do Galinho da diretoria, a presidente Patrícia Amorim admite que faltou uma conversa com o ex-jogador antes de que o maior artilheiro decidisse sair, se sentindo desprestigiado pelo comando do clube após críticas feitas por conselheiros.

- Faltou uma boa conversa. Talvez eu não tenha tido a sensibilidade, ou não percebi, que ele sentia falta de alguma coisa, ou que ele precisava de uma situação um pouco mais firme - disse a presidente no "Arena SporTV" .

Segundo Patrícia, a questão envolvendo Zico "não deve ser utilizada politicamente" dentro do clube.

- A situação do Zico é muito particular. Ele precisa ser imaculado, é a única pessoa que me faz tremer. Mais do que qualquer sentimento que eu tenha de amor, ele é o maior ídolo do Flamengo. O momento que ele assumiu foi muito conturbado. Ele entrou, e dez dias depois o Bruno estava preso - lembrou.

Após a saída do clube, Zico, que atualmente é treinador da seleção do Iraque, disse só voltaria ao clube como presidente. Cargo que não pretende ocupar no momento. E, segundo a dirigente, caso o ídolo Rubro-Negro deseje se candidatar, ela não seria opositora.

- Se algum dia ele for candidato a presidência do Flamengo, eu não serei. Trabalharia para ele de graça.

Demonstrando carinho por Zico, Patrícia diz que aceitaria conversar com o treinador do Iraque quando ele estiver preparado. Mesmo que este seja um encontro duro.

- O Flamengo sem ouvir o Zico é um Flamengo sem coração, sem emoção - concluiu.



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