Nas arquibancadas do Parque Aquático Maria Lenk, no meio dos nadadores,
Patrícia Amorim relembrava os tempos de atleta. Mas a situação agora é
bem diferente. Ali estava a presidente do Flamengo, que tem sofrido
pressão no futebol e, nos esportes olímpicos, tem tentado pelo menos
tirar parte do peso das costas. Neste sábado, a dirigente ajudou a
empurrar Cesar Cielo na final do revezamento 4x100m medley e vibrou com o
fim de um jejum de 10 anos nas piscinas.
- A resposta é trabalhar. Estou contente de ter ido para os playoffs do
basquete, desde que eu assumi não perdemos uma regata, são 14. E, no
futebol, às vezes o resultado vem e, em outras, não vem. E a crítica vem
de quem não acredita no trabalho. E uma hora meu trabalho vai dar
resultado.
Patricia Amorim festeja o título de campeão do Troféu Maria Lenk com os atletas (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Patrícia, que também foi remadora, festejou com os nadadores o título
do Troféu Maria Lenk e agradeceu aos destaques de sua equipe. Na
comemoração, ela foi jogada na piscina do parque aquático e nadou 50m.
- Estou de alma lavada. É maravilhoso. Queria agradecer três atletas em
especial: Cesar Cielo, Nicholas dos Santos e Henrique Barbosa foram os
primeiros que vieram. Atletas consagrados e acreditaram na palavra. Na
natação foram esses três que abriram as portas para o Flamengo retomar a
hegemonia nacional.
Com um elenco cheio de destaques da seleção, como Cielo, Leonardo de
Deus, Joanna Maranhão e Tales Cerdeira, a equipe rubro-negra garantiu o
título com 2.152,50 pontos. O Pinheiros, que dominou a natação
brasileira de 2003 a 2010, chegou a sentir o gostinho de uma nova
vitória, mas terminou em segundo, com 2.070 pontos. Com a ajuda de
Thiago Pereira, o Corinthians foi o terceiro colocado (1.930,50).
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