A reclamação da coisa maldita(vasco) sobre a atuação do árbitro Wagner dos Santos
Rosa, na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, pela sétima rodada da Taça
Rio, foi extensa. Após o apito final no Engenhão, na noite deste sábado,
os primeiros a reagirem foram Eduardo Costa e Rodolfo, que partiram
para cima do juiz e foram contidos pelos policiais. Em seguida, foi a
vez do presidente do clube, Roberto Dinamite, invadir o gramado para dizer que o Cruz-Maltino foi roubado. Ainda na saída de campo, Diego Souza, Fagner e Fellipe Bastos também se queixaram sobre a equipe ter sido prejudicada. A revolta chegou à arquibancada, e as torcidas quebraram 122 cadeiras. Mas para o ex-árbitro Arnaldo Cézar Coelho, nada justifica os protestos vascaínos.
A principal reclamação do vasco é a não marcação de um pênalti de Welinton sobre Thiago Feltri,
aos 29 do segundo tempo. Quatro minutos depois, novamente o lateral
cruz-maltino pediu falta na entrada da área após dividida com Marcos
González, mas foi punido com o cartão amarelo por simulação, o que
também irritou os vascaínos. Arnaldo concordou com o árbitro.
- Na minha opinião, não foi pênalti. Não foi nada. Ele dobrou o joelho e
se jogou, assim como fez no lance seguinte - analisou Arnaldo, que
concordou com a penalidade assinalada de Fernando Prass sobre Léo Moura,
no fim da partida.
O ex-árbitro criticou as reclamações e condenou o comportamento de
Eduardo Costa e de Rodolfo. Segundo ele, o juiz deve relatar o caso na
súmula e os jogadores serem punidos.
- O árbitro pode ter errado, mas é ele quem manda, os jogadores não tem
nada que reclamar. Ele só não foi agredido porque o policiamento agiu. O
juiz tem que colocar na súmula e os jogadores serem enquadrados, o
Eduardo Costa e o Rodolfo. Nada justifica aquela atitude. É um absurdo.
Isso acontece por causa da impunidade. Se pega oito jogos de suspensão,
não fazem mais isso.
Vascaínos vão em direção ao juiz, que é protegido por policiais (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
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