Ser jogador de futebol. Confere. Jogar no Flamengo. Confere. Virar
profissional do clube. Confere. Ser titular. Em construção. Os vistos na
lista de metas traçadas por Thomás aumentam de forma gradativa. O
meia-atacante de 19 anos está há sete meses no time de cima e busca
espaço. A virada de ano trouxe novidades. Na temporada passada, ganhou
oportunidades com Vanderlei Luxemburgo, chegou a ficar entre os 11 em
quatro partidas num total de nove disputadas. Em 2012, mudanças. As
chances rarearam depois da demissão de Luxa. Joel chegou e colocou os
garotos no fim da fila. Disse que não queria queimar ninguém.
- Sou um cara que sempre traça metas. Uma delas era virar profissional. Esperava que isso acontecesse nesse ano, mas veio um pouquinho antes. Quero me firmar, fazer história no clube. O Flamengo é um dos grandes clubes do mundo. Cheguei ao clube aos 14 anos – disse Thomás, que tem fotos de vários momentos pelo Flamengo espalhadas pela casa, inclusive uma com Ronaldinho.
- Sou um cara que sempre traça metas. Uma delas era virar profissional. Esperava que isso acontecesse nesse ano, mas veio um pouquinho antes. Quero me firmar, fazer história no clube. O Flamengo é um dos grandes clubes do mundo. Cheguei ao clube aos 14 anos – disse Thomás, que tem fotos de vários momentos pelo Flamengo espalhadas pela casa, inclusive uma com Ronaldinho.
Thomás e a parede de casa, cheia de registros de sua trajetória (Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
A série de lesões de alguns dos principais nomes do grupo, no entanto,
acelerou o processo. Galhardo, Muralha e Luiz Antonio foram colocados
para jogar. Joel demorou, mas também recorreu a Thomás. Primeiro,
relacionou o jogador. Depois, o deixou no banco. A primeira chance
chegou. E logo num Fla-Flu. No domingo passado, a promessa rubro-negra
foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o rival.
- Fui pego de surpresa. Estou preparado, mas me supreendeu. Joel falou comigo na preleção, era minha chance de jogar. Tinha tempo que não jogava, era para aproveitar. Fiquei feliz. Foi o meu primeiro clássico.
Além da técnica, Thomás treinou a cabeça nos primeiros meses do ano. Foi preciso ter paciência.
- O início de ano foi meio complicado, muitas coisas aconteceram, não estava acostumado ainda. Nunca tinha enfrentado uma turbulência. Os dirigentes blindaram os mais novos. Fiquei fora disso, mas a gente aprende com isso. Houve a mudança de técnico, o Vanderlei me subiu, tenho carinho por ele. Joel é um cara do bem, apaziguador. Agora entrou no eixo de novo.
- Fui pego de surpresa. Estou preparado, mas me supreendeu. Joel falou comigo na preleção, era minha chance de jogar. Tinha tempo que não jogava, era para aproveitar. Fiquei feliz. Foi o meu primeiro clássico.
Além da técnica, Thomás treinou a cabeça nos primeiros meses do ano. Foi preciso ter paciência.
- O início de ano foi meio complicado, muitas coisas aconteceram, não estava acostumado ainda. Nunca tinha enfrentado uma turbulência. Os dirigentes blindaram os mais novos. Fiquei fora disso, mas a gente aprende com isso. Houve a mudança de técnico, o Vanderlei me subiu, tenho carinho por ele. Joel é um cara do bem, apaziguador. Agora entrou no eixo de novo.
Tthomás e a namorada, Ana Carolina: apoio em horas ruins
No tempo em que ficou “sumido”, Thomás teve o apoio da família. Uma
turma que mais parece um time. Na casa do jogador, na Barra da Tijuca, o
lema um por todos e todos por um não falha. Até mesmo durante a
entrevista ao GLOBOESPORTE.COM a mãe Denise, o irmão Leandro, e a
nomorada Ana Carolina ficaram por perto.
- Joel chegou e deixou claro que estávamos nos planos, mas no começo estava usando jogadores que conhecia. A gente sempre treinou bem, e ele conversava, nos deixava tranquilos. As oportunidades vão surgindo para cada um e você tem que aproveitar. O Vanderlei era mais sério, mais duro. Não que o Joel não seja, mas ele brinca mais. São ótimos treinadores, aprendi muito com o Vanderlei, sou grato por ele ter me subido, um dos grandes técnicos do mundo. Joel tem conversa, é bom de lidar, vitorioso. Você vai pegando um pouco de cada um. Tenho paciência para buscar o meu espaço.
A família que dá apoio também cobra. Thomás conta que até o pai, Otávio, mudou de time depois que o jogador chegou ao Flamengo. Azar do Botafogo.
- Ele passou a se envolver muito, a ver meus treinos e jogos. Aí começa a torcer por mim e pelo time. Aqui em casa todos são flamenguistas, me cobram muito. A família dela (aponta para a namorada), também. E o gol, Thomás? Ainda não saiu. Espero que seja num clássico. Tive que dar a camisa com o número novo para todo mundo na casa dela. Era o 25 no ano passado, agora é o 20.
- Joel chegou e deixou claro que estávamos nos planos, mas no começo estava usando jogadores que conhecia. A gente sempre treinou bem, e ele conversava, nos deixava tranquilos. As oportunidades vão surgindo para cada um e você tem que aproveitar. O Vanderlei era mais sério, mais duro. Não que o Joel não seja, mas ele brinca mais. São ótimos treinadores, aprendi muito com o Vanderlei, sou grato por ele ter me subido, um dos grandes técnicos do mundo. Joel tem conversa, é bom de lidar, vitorioso. Você vai pegando um pouco de cada um. Tenho paciência para buscar o meu espaço.
A família que dá apoio também cobra. Thomás conta que até o pai, Otávio, mudou de time depois que o jogador chegou ao Flamengo. Azar do Botafogo.
- Ele passou a se envolver muito, a ver meus treinos e jogos. Aí começa a torcer por mim e pelo time. Aqui em casa todos são flamenguistas, me cobram muito. A família dela (aponta para a namorada), também. E o gol, Thomás? Ainda não saiu. Espero que seja num clássico. Tive que dar a camisa com o número novo para todo mundo na casa dela. Era o 25 no ano passado, agora é o 20.
Thomás em ação contra o Fluminense: atuação foi aprovada por Joel (Foto: André Portugal / Vipcomm)
A primeira Libertadores
A tendência é que Thomás seja mantido entre os titulares contra o Olimpia, do Paraguai, pela Libertadores, nesta quinta-feira. No coletivo da tarde de terça, ele formou o quarteto ofensivo com Bottinelli, Ronaldinho e Love. Durante o treino, levou bronca de Joel, mas demonstrou boa movimentação.
- Mesmo jogando há muito tempo no Flamengo, muda muita coisa. Jogava na base, era diferente. A proporção das coisas é muito maior. Estou tranquilo, feliz com o momento que estou vivendo. No começo tinha até vergonha de falar com eles (jogadores mais velhos), cresci vendo todos eles. Ronaldo e Léo Moura sempre conversaram comigo, deram moral, confiança. Gosto muito de jogar com eles. De cara você fica receoso, mas depois eles mandam ir para dentro e você vai fazendo. O Love também é assim. Foi tudo muito rápido. Você vai assimilando com as coisas acontecendo. Tem sido muito rápido. A ficha só vai cair depois.
A tendência é que Thomás seja mantido entre os titulares contra o Olimpia, do Paraguai, pela Libertadores, nesta quinta-feira. No coletivo da tarde de terça, ele formou o quarteto ofensivo com Bottinelli, Ronaldinho e Love. Durante o treino, levou bronca de Joel, mas demonstrou boa movimentação.
- Mesmo jogando há muito tempo no Flamengo, muda muita coisa. Jogava na base, era diferente. A proporção das coisas é muito maior. Estou tranquilo, feliz com o momento que estou vivendo. No começo tinha até vergonha de falar com eles (jogadores mais velhos), cresci vendo todos eles. Ronaldo e Léo Moura sempre conversaram comigo, deram moral, confiança. Gosto muito de jogar com eles. De cara você fica receoso, mas depois eles mandam ir para dentro e você vai fazendo. O Love também é assim. Foi tudo muito rápido. Você vai assimilando com as coisas acontecendo. Tem sido muito rápido. A ficha só vai cair depois.
Jogar a Libertadores é mais um objetivo que está próximo de ganhar um visto.
- Estou ansioso para jogar. Já fiquei no banco, mas ainda não entrei. É uma competição especial, importante para o clube. O Flamengo tem time para chegar. Contra o Fluminense, que é apontado como um dos melhores elencos do Brasil, fomos bem.
Convocação para a Seleção sub-20
O técnico Ney Franco anunciou na semana passada os 18 jogadores que representarão a Seleção sub-20 na Copa Internacional do Mediterrâneo. A competição será disputada em Barcelona entre os dias 3 e 8 de abril. Entre os convocados, dois rubro-negros: o meia Adryan e Thomás.
- Fiquei muito feliz por ter sido convocado, uma chance que espero agarrar, chegar na Seleção, fazer meu trabalho. Estou feliz com o reconhecimento. Chegou a melhor hora, hora de jogar de futebol. É a parte mais tranquila, é o que gosto de fazer. Adryan é meu amigo desde moleque, dizem que a gente se parece, mas eu não acho (risos). Só um pouquinho, somos loiros. É um amigo meu, que vai me ajudar. Ney Franco é um grande treinador, de Seleção Brasileira. Já treinou o Flamengo.
Base de futuro
Thomás fez parte do grupo campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2011. Na edição deste ano, apesar de já estarem entre os profissionais, ele e Muralha foram emprestados por Luxemburgo para reforçar a base. O meia-atacante vestiu a camisa 10, chegou para ser a referência ao lado do volante, mas a equipe não conseguiu brilhar e caiu na primeira fase.
- Foi a terceira vez que joguei a Copinha. Foi diferente chegar lá como referência. As coisas não aconteceram como esperávamos, mas dos erros você tira lição. Todos apontavam o Flamengo como candidato forte ao bicampeonato. Mas não foi por falta de vontade. Jogaria na base tranquilamente. Voltei fortalecido. É mais uma bagagem. Se fala muito dessa nova geração, apostam muito em nós. Há muito tempo o Flamengo não revelava uma base inteira, tantos jogadores ao mesmo tempo. É um peso grande, mas sabemos lidar. Os moleques são bons de bola.
- Estou ansioso para jogar. Já fiquei no banco, mas ainda não entrei. É uma competição especial, importante para o clube. O Flamengo tem time para chegar. Contra o Fluminense, que é apontado como um dos melhores elencos do Brasil, fomos bem.
Convocação para a Seleção sub-20
O técnico Ney Franco anunciou na semana passada os 18 jogadores que representarão a Seleção sub-20 na Copa Internacional do Mediterrâneo. A competição será disputada em Barcelona entre os dias 3 e 8 de abril. Entre os convocados, dois rubro-negros: o meia Adryan e Thomás.
- Fiquei muito feliz por ter sido convocado, uma chance que espero agarrar, chegar na Seleção, fazer meu trabalho. Estou feliz com o reconhecimento. Chegou a melhor hora, hora de jogar de futebol. É a parte mais tranquila, é o que gosto de fazer. Adryan é meu amigo desde moleque, dizem que a gente se parece, mas eu não acho (risos). Só um pouquinho, somos loiros. É um amigo meu, que vai me ajudar. Ney Franco é um grande treinador, de Seleção Brasileira. Já treinou o Flamengo.
Base de futuro
Thomás fez parte do grupo campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2011. Na edição deste ano, apesar de já estarem entre os profissionais, ele e Muralha foram emprestados por Luxemburgo para reforçar a base. O meia-atacante vestiu a camisa 10, chegou para ser a referência ao lado do volante, mas a equipe não conseguiu brilhar e caiu na primeira fase.
- Foi a terceira vez que joguei a Copinha. Foi diferente chegar lá como referência. As coisas não aconteceram como esperávamos, mas dos erros você tira lição. Todos apontavam o Flamengo como candidato forte ao bicampeonato. Mas não foi por falta de vontade. Jogaria na base tranquilamente. Voltei fortalecido. É mais uma bagagem. Se fala muito dessa nova geração, apostam muito em nós. Há muito tempo o Flamengo não revelava uma base inteira, tantos jogadores ao mesmo tempo. É um peso grande, mas sabemos lidar. Os moleques são bons de bola.
Thomás exibe a camisa 20 do Flamengo (Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
Na lista de metas de Thomás, também está a continuidade no Rubro-Negro.
- Tenho planos de ficar por muito tempo no Flamengo. Pelo menos até 2014 eu não penso em sair. Não sabemos o que vai acontecer, mas essa é a ideia. Tenho contrato até 2016. Quero ser titular do time, conquistar títulos.
- Tenho planos de ficar por muito tempo no Flamengo. Pelo menos até 2014 eu não penso em sair. Não sabemos o que vai acontecer, mas essa é a ideia. Tenho contrato até 2016. Quero ser titular do time, conquistar títulos.
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