domingo, 18 de março de 2012

Futuro do atacante Adriano divide opiniões entre quem o conhece

Adriano é chamado de Imperador no mundo do futebol. Mas na Vila Cruzeiro - comunidade onde nasceu e foi criado, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro - ele sempre foi apenas o Pipoca. Um local onde o ex-atacante de Flamengo e Corinthians sempre foi um ídolo, uma referência para as crianças e um exemplo de sucesso. Mas o Esporte Espetacular descobriu que isso também está mudando na vida do atleta que teve o seu valor de mercado reduzido em 95% nos últimos seis anos.

- Antes ele era ídolo mesmo, porque fazia as coisas certas.Todo mundo aqui gostava dele. Mas, hoje em dia, ele só faz coisa errada. Ele tinha que fazer coisas para a gente se orgulhar dele - disse uma das moradoras do bairro.

- Ele é um exemplo para as crianças da comunidade, que se espelhavam nele. Então tem que dar uma maneirada, né? Tudo que ele faz de errado reflete na vida dele e da comunidade - completou outra.

Mas se a Vila Cruzeiro está em dúvidas sobre o futuro de Adriano, o mesmo não pode se dizer da sua segunda casa: o Flamengo. Através do seu vice-diretor de futebol, o Rubro-Negro da Gávea já confirmou que fez uma proposta prévia para o atacante.

- Eu disponho para ele toda a equipe do Flamengo, com médico, nutricionista e fisioterapeuta. O que ele precisar nós vamos ter. Adriano é muito querido no clube, é Rubro-Negro legítimo e, se ele se empenhar e mostrar vontade, a gente conversa lá na frente sobre contratação - revelou Paulo Cesar Coutinho, o Cascão.

E não é só o Fla que continua acreditando no Imperador. Parreira, Zagallo e Ronaldinho Gaúcho conviveram lado a lado com Adriano e ainda crêem na recuperação do indisciplinado jogador.

- Adriano é Adriano, né? Ele é um jogador importante para qualquer clube do mundo - disse o meia do Fla.

- Eu vou dizer novamente: se o Flamengo está te dando esta chance, aproveite Adriano. Essa é a última chance que você vai ter - disse o Velho Lobo.

- Adriano, como já te falei, você é o melhor número nove que o futebol brasileiro tem. Só depende de você mesmo - finalizou Parreira.




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