Dentro de campo, Petkovic e Romário nunca deram prejuízo ao
Flamengo. Fora das quatro linhas, é o Flamengo quem está em débito com
dois dos principais jogadores do clube nas últimas duas décadas. Acordos
para o pagamentos de dívidas foram feitos, valores, reduzidos. Mesmo
assim, o clube continua deixando seus credores em segundo plano.
No total, o débito só com o sérvio e o Baixinho beira R$ 20 milhões. E nenhuma das duas contas está em dia. Procurado pela reportagem do LANCENET!, o vice-presidente jurídico, Rafael de Piro, não quis se manifestar. O vice de finanças, Michel Levy, não atendeu às ligações.
Antes, o dinheiro do acordo com os dois jogadores era repassado diretamente pelo Clube dos 13. Como o Flamengo assumiu a gestão das cotas de televisão, o repasse ficou a cargo do clube, e não mais da entidade.
- Não há satisfação por parte do Flamengo. Eles atrasam um, dois, cinco, 90 dias e não procuram o Petkovic. Que tipo de gestão é essa? - questionou Josias Cardoso, empresário do sérvio, lembrando em seguida que, se o Flamengo passar de 90 dias sem realizar um depósito sequer, terá de arcar com o valor integral (R$ 9,6 milhões), sem o parcelamento em 48 vezes de R$ 200 mil.
- O mais engraçado é que com esses problemas todos, o Pet guarda o maior espaço no coração para o Fla.
Sobra amor e falta dinheiro.
Com a palavra
Josias Cardoso, empresário de Petkovic
As parcelas não estão em dia. Quem é que pode imaginar que um clube tão grande, com tantas pessoas nos departamentos jurídico e financeiro, consegue ser tão desinformado. Que tipo de gestão é essa? Ao dizerem que está em dia estão tentando limpar a barra deles. Simplesmente porque a gestão é política e não administrativa. Nela, o que mais interessa é a imagem.
Petkovic já fez um monte de concessões ao Flamengo. Ele liga para os dirigentes para avisar que está atrasado e nada acontece. Eles atrasam um, dois, cinco, noventa dias e não procuram o Pet. Quando o Michel Levy assumiu, meteu o pau nas gestões anteriores, dizendo que eles não poderiam ter contraído uma dívida como essa. Uma semana depois, ele estava fazendo a mesma coisa dos outros. Aí vem o Rafael de Piro (vice jurídico) me dizer que o Pet não gosta do Flamengo. Tenho como comprovar que ele já deu do próprio bolso R$ 3,5 milhões para o Flamengo. Desafio que esses dirigentes tenham dado 10% disso ao clube. O mais engraçado é que, mesmo com esses problemas todos, o Pet guarda o maior espaço de seu coração para o Flamengo. Se algum inimigo lhe trai, você já espera, mas quando é alguém que você ama, a pessoa fica muito mal.
O Pet tem a habilidade de separar a instituição de quem a administra. Do contrário, ele piraria.
Dívida com Romário é grande ainda
A passagem de Romário pelo Flamengo terminou em 1999. Mesmo assim, o Baixinho até hoje tem dinheiro a receber do clube rubro-negro. Atualmente, ele chegou a um entendimento com a diretoria para parcelar os R$ 10 milhões a que tinha direito em parcelas de R$ 165 mil. Mas estas também não estão em dia, como adiantaram pessoas próximas ao deputado federal.
O LANCENET! tentou contato com o advogado de Romário, Vinicius Cândido de Moraes, na noite de ontem, mas o telefone estava desligado. No caso do Baixinho, a dívida não tem relação alguma com a gestão de Patricia Amorim - diferentemente do débito com Petkovic, que não é só dela também. O ex-jogador tem a receber também de Fluminense e vasco.
No total, o débito só com o sérvio e o Baixinho beira R$ 20 milhões. E nenhuma das duas contas está em dia. Procurado pela reportagem do LANCENET!, o vice-presidente jurídico, Rafael de Piro, não quis se manifestar. O vice de finanças, Michel Levy, não atendeu às ligações.
Antes, o dinheiro do acordo com os dois jogadores era repassado diretamente pelo Clube dos 13. Como o Flamengo assumiu a gestão das cotas de televisão, o repasse ficou a cargo do clube, e não mais da entidade.
- Não há satisfação por parte do Flamengo. Eles atrasam um, dois, cinco, 90 dias e não procuram o Petkovic. Que tipo de gestão é essa? - questionou Josias Cardoso, empresário do sérvio, lembrando em seguida que, se o Flamengo passar de 90 dias sem realizar um depósito sequer, terá de arcar com o valor integral (R$ 9,6 milhões), sem o parcelamento em 48 vezes de R$ 200 mil.
- O mais engraçado é que com esses problemas todos, o Pet guarda o maior espaço no coração para o Fla.
Sobra amor e falta dinheiro.
Com a palavra
Josias Cardoso, empresário de Petkovic
As parcelas não estão em dia. Quem é que pode imaginar que um clube tão grande, com tantas pessoas nos departamentos jurídico e financeiro, consegue ser tão desinformado. Que tipo de gestão é essa? Ao dizerem que está em dia estão tentando limpar a barra deles. Simplesmente porque a gestão é política e não administrativa. Nela, o que mais interessa é a imagem.
Petkovic já fez um monte de concessões ao Flamengo. Ele liga para os dirigentes para avisar que está atrasado e nada acontece. Eles atrasam um, dois, cinco, noventa dias e não procuram o Pet. Quando o Michel Levy assumiu, meteu o pau nas gestões anteriores, dizendo que eles não poderiam ter contraído uma dívida como essa. Uma semana depois, ele estava fazendo a mesma coisa dos outros. Aí vem o Rafael de Piro (vice jurídico) me dizer que o Pet não gosta do Flamengo. Tenho como comprovar que ele já deu do próprio bolso R$ 3,5 milhões para o Flamengo. Desafio que esses dirigentes tenham dado 10% disso ao clube. O mais engraçado é que, mesmo com esses problemas todos, o Pet guarda o maior espaço de seu coração para o Flamengo. Se algum inimigo lhe trai, você já espera, mas quando é alguém que você ama, a pessoa fica muito mal.
O Pet tem a habilidade de separar a instituição de quem a administra. Do contrário, ele piraria.
Dívida com Romário é grande ainda
A passagem de Romário pelo Flamengo terminou em 1999. Mesmo assim, o Baixinho até hoje tem dinheiro a receber do clube rubro-negro. Atualmente, ele chegou a um entendimento com a diretoria para parcelar os R$ 10 milhões a que tinha direito em parcelas de R$ 165 mil. Mas estas também não estão em dia, como adiantaram pessoas próximas ao deputado federal.
O LANCENET! tentou contato com o advogado de Romário, Vinicius Cândido de Moraes, na noite de ontem, mas o telefone estava desligado. No caso do Baixinho, a dívida não tem relação alguma com a gestão de Patricia Amorim - diferentemente do débito com Petkovic, que não é só dela também. O ex-jogador tem a receber também de Fluminense e vasco.
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