Os momentos de crise do Flamengo,
como o vivido atualmente pelo clube, é motivado, entre outros fatores,
pelo grande número de correntes políticas que circulam pela Gávea. Esta é
a opinião de Renato Maurício Prado, que participou nesta quinta-feira
do "Redação SporTV".
No dia seguinte à vitória do time sobre o Real Potosi por 2 a 0, que
garantiu a vaga na fase de grupos da Libertadores, o jornalista fez uma
comparação que ilustra o clima nos bastidores do poder rubro-negro.
- O Flamengo é um Afeganistão. Tem, se não me engano, 12 ex-presidentes
vivos. Cada um com uma corrente política ainda forte dentro do clube.
Então, quem não está no poder adora contar as mazelas de quem não está
no poder. As coisas vazam muito mais do que qualquer outro clube. Nunca
vi um clube onde vaza tanta notícia, sobretudo ruim, como o Flamengo.
Muito por conta dessa política que não para. Que tem 200 aiatolás -
disse Renato Maurício Prado.
Jornalista do "Zero Hora", Diogo Olivier, que participou do programa de
Porto Alegre, lembrou das declarações dos ex-presidentes de Internacional, Fernando Carvalho, e do Grêmio,
Fábio Koff, sobre o Flamengo. Exemplos de administração em seus clubes,
os dirigentes costumavam dizer, de acordo com Olivier, que eles tinham
sorte porque o Flamengo era mal administrado e, dessa forma, era um
adversário menos forte do que poderia ser, caso fosse bem dirigido.
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