quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Para editor de 'O Globo', enredo sobre clubes no carnaval é arriscado


Carnaval e futebol são duas paixões indiscutíveis da maioria dos brasileiros. A união das duas nos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, porém, não significa bons resultados, como recordou o editor de "O Globo", Marcelo de Mello, no "Redação SporTV" desta Quarta-Feira de Cinzas. Para o jornalista, que há 20 anos faz parte do juri do "Estandarte de Ouro", premiação do jornal no carnaval carioca, contar a história de um clube na avenida é arriscado. Como a Unidos da Tijuca, que homenageou o vasco em 1998 e foi rebaixada. E a Estácio de Sá, cujo samba sobre o Flamengo, em 1995,  ficou em 7º lugar.

 - Esperava-se que fosse uma explosão e a escola não foi bem. Talvez falar sobre futebol de uma maneira genérica possa ser um bom caminho. Mas falar de um clube? Se você for falar do Flamengo vai ter todo mundo que não é Flamengo contra. No caso do vasco, eu não sei o que aconteceu, porque a escola estava muito bem. Tinha uma das alegorias mais bonitas que eu já vi, um Netuno - disse Marcelo de Mello.
 
Unidos da Tijuca homenageou o vasco em 1998 e foi rebaixada

Sobre o desfile do vasco, o editor de "O Globo" desconfia que o comportamento do então vice-presidente de futebol do clube, Eurico Miranda, possa ter angariado a antipatia da imprensa e da opinião pública.

  - Ele veio na frente, e até porque não entende como funciona a pista na Sapucaí, queria tirar todos os  fotógrafos. Isso é impossível. Não é como um campo de futebol - lembrou o jornalista.

Outro convidado do programa, o comentarista da rádio CBN, Carlos Eduardo Eboli, brincou com a situação:

- Ele confundiu a Sapucaí com  o galinheiro de São Januário!


                                  Uma vez Flamengo...
O céu rasgou
Na noite que reluzia
Um show de estrelas
Brilhou nos olhos
De um novo dia
A poesia
Enfeitada de luar
Encantou o Estácio (ó paixão)
Paixão que arde sem parar

É mengo tengo
No meu quengo é só Flamengo
Uh! Tererê
Sou Flamengo até morrer

Seis jovens remadores
Fundam o grupo de regatas
Campeão o seu destino (ô)
É ganhar em terra e mar
Fazendo sol
Pode queimar, pode chover
Vou ver Fla-Flu
Fla-Vas vou ver
Diamante negro, Fio Maravilha
Domingos da Guia, Zizinho, Pavão
Gazela negra
Corre o tempo no olhar
Será que você lembra
Como eu lembro o mundial
Que o Zico foi buscar
Só amor
Na alegria e na dor (ô ô)
Parabéns dessa galera
Cem anos de primavera

Cobra coral
Papagaio vintém
Vesti rubro-negro
Não tem pra ninguém


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