O treino de reconhecimento não foi no Maracanã, mas ainda assim os
jogadores do Real Potosí se encantaram com o tamanho do Engenhão, onde
jogam nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Flamengo,
por uma vaga na fase de grupos da Taça Libertadores. Por volta das
20h30m, eles entraram em campo e tiraram fotos antes de bater bola no
gramado. O time só não contava com um apagão depois de cerca de 30
minutos após o início da atividade.
- É uma falta de respeito. Não creio que o Flamengo tenha algo a ver
com isso. Quero crer que não - afirmou o técnico Victor Zwenger.
Com pouca luz, atletas do Potosí dão sequência ao treino (Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)
O gerente de futebol da equipe boliviana, Marco Antonio Ortega, reclamou da falta de luz e disse que o clube deu todo a condição de trabalho ao Fla na partida de ida.
- É um absurdo que tenha acontecido isso. A gente deu todas as
condições para o Flamengo em Potosí. Não interessa que o estádio não é
do Flamengo. A gente que correu atrás de policiamento para dar segurança
ao Flamengo em Potosí.
Antes do apagão, jogadores do Potosí tiram fotos (Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)
No elenco do Potosí, apenas dois jogadores participaram da Taça
Libertadores de 2007, quando o time também enfrentou o Flamengo. São
eles o meia Ortiz e o atacante Yecerotte, que ainda assim não atuaram
contra o clube carioca.
- Não é a mesma coisa que o Maracanã - disse o técnico Victor Zwenger,
que não acredita em estádio lotado, apesar dos mais de 17 mil ingressos
vendidos. - Não acho que chegue aos 30 mil. Mesmo assim, a pressão é
diferente do Maracanã. O estádio é grande, mas não será determinante.
Flamengo e Real Potosí decidem quem completará o Grupo 2 da Taça
Libertadores, que já conta com Lanús, da Argentina, Emelec, do Equador, e
Olimpia, do Paraguai.
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