Treinador do Fla em 2007, Ney Franco aposta na qualidade técnica dos atuais jogadores
O Flamengo sonha com a glória de conquistar a América pela
segunda vez, mas antes precisará enfrentar um de seus piores pesadelos: a
altitude. A estreia na Libertadores será dia 25 de janeiro, contra o
boliviano Real Potosí, 4 mil metros acima do nível do mar, na mesma
Potosí onde o Rubro-Negro sofreu em 2007 para empatar. O então técnico
Ney Franco lembra bem o drama vivido pelo time, mas ressalta que o
resultado não foi negativo. Por isso, o treinador transmite uma mensagem
animadora: a altitude não é bicho de sete cabeças.
"O que vale é a qualidade técnica dos jogadores. O time do Flamengo é
muito bom. No fim, é isso que pesa mesmo", disse o técnico campeão
mundial com a Seleção Sub-20.
Naquele ano, porém, a altitude afetou os jogadores em campo e enlouqueceu a diretoria rubro-negra. Kleber Leite, vice de futebol na ocasião, chegou a mandar uma carta à Fifa pedindo que a entidade proibisse jogos naquelas condições. Até Maradona entrou na polêmica, ao defender o direito dos bolivianos de jogar em casa. Para Ney Franco, o fato de o time de 2007 ter sentido muitas dificuldades não significa que a situação se repetirá.
"Tem vezes que você vai para a altitude e não acontece nada. Aí, você
volta com os mesmos jogadores, e um ou outro se sente mal. O time
adversário impõe maior velocidade. Eles estão adaptados ao jogo mais
corrido, dinâmico. Tem que definir a marcação, se vai ser por pressão ou
se vai ficar atrás e contra-atacar. O time tem que estar bem
posicionado", ensinou
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