domingo, 18 de dezembro de 2011

Sem medo de altura

Treinador do Fla em 2007, Ney Franco aposta na qualidade técnica dos atuais jogadores
 
 
O Flamengo sonha com a glória de conquistar a América pela segunda vez, mas antes precisará enfrentar um de seus piores pesadelos: a altitude. A estreia na Libertadores será dia 25 de janeiro, contra o boliviano Real Potosí, 4 mil metros acima do nível do mar, na mesma Potosí onde o Rubro-Negro sofreu em 2007 para empatar. O então técnico Ney Franco lembra bem o drama vivido pelo time, mas ressalta que o resultado não foi negativo. Por isso, o treinador transmite uma mensagem animadora: a altitude não é bicho de sete cabeças.

"O que vale é a qualidade técnica dos jogadores. O time do Flamengo é muito bom. No fim, é isso que pesa mesmo", disse o técnico campeão mundial com a Seleção Sub-20.

Naquele ano, porém, a altitude afetou os jogadores em campo e enlouqueceu a diretoria rubro-negra. Kleber Leite, vice de futebol na ocasião, chegou a mandar uma carta à Fifa pedindo que a entidade proibisse jogos naquelas condições. Até Maradona entrou na polêmica, ao defender o direito dos bolivianos de jogar em casa. Para Ney Franco, o fato de o time de 2007 ter sentido muitas dificuldades não significa que a situação se repetirá.

"Tem vezes que você vai para a altitude e não acontece nada. Aí, você volta com os mesmos jogadores, e um ou outro se sente mal. O time adversário impõe maior velocidade. Eles estão adaptados ao jogo mais corrido, dinâmico. Tem que definir a marcação, se vai ser por pressão ou se vai ficar atrás e contra-atacar. O time tem que estar bem posicionado", ensinou

Nenhum comentário:

Postar um comentário