O imbróglio envolvendo Flamengo, Traffic e o pagamento dos salários de
Ronaldinho teve novo desdobramento nesta sexta-feira. Patricia Amorim,
presidente do Rubro-Negro, J. Hawilla, dono da Traffic, e Roberto Assis,
empresário e irmão de Ronaldinho, estiveram reunidos no Rio de Janeiro.
Ainda não houve solução final, mas um novo passo foi dado na direção de
um acordo. Quem confirma é Assis.
- Foi muito interessante, muito bom este encontro com a Patricia e com o
Hawilla. Estamos caminhando para um desfecho. O atrasado ainda não foi
pago. Quando estiver tudo certo, vai ser - declarou o empresário de R10.
A presença de J. Hawilla na reunião dá um pouco da dimensão da
importância com que o assunto é tratado pela Traffic. Em reuniões
anteriores, a empresa de marketing esportivo se fez representar pelos
diretores Fernando Gonçalves e Harrison Baptista.
Entenda o caso
Insatisfeita com a falta de retorno financeiro do investimento feito na
contratação de Ronaldinho, a Traffic suspendeu o pagamento do principal
jogador do Flamengo há dois meses. A parceira é responsável pelo
depósito de R$ 750 mil na conta do Gaúcho. Ao Flamengo, cabe a quantia
de R$ 250 mil.
A parceira tomou a decisão por não concordar com a forma como o
Flamengo conduziu a negociação com a Procter & Gamble, patrocinadora
master até o fim do ano, sem intermédio nem retorno financeiro para a
empresa. Responsável por bancar a contratação do craque, a Traffic quer,
enfim, começar a recuperar o dinheiro investido. Quando o acordo for
selado, o atacante poderá receber cerca de R$ 1,5 milhão de salários
atrasados.
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