O aviso foi colocado em prática. A polícia gaúcha realmente barrou a
entrada de material considerado ofensivo a Ronaldinho Gaúcho neste
domingo, no Olímpico. Os torcedores foram revistados na entrada dos
portões – com rigor maior em alguns e menor em outros. Tudo visto como
agressivo foi parar em latas de lixo.
Torcedor abre os braços, enquanto policial confisca cartaz (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Faixas e cartazes são analisados individualmente. Se têm alguma
referência a Ronaldinho, não entram no estádio. Um caixão com o rosto do
atleta foi barrado. No portão 10, um torcedor chamado Paulo argumentou,
reclamou, levantou os braços. Mas não levou. O policial carregou o
cartaz dele por alguns metros e o arremessou no lixo.
Policial com bolo de cédulas falsas com rosto de Ronaldinho (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Não há distinção de tamanho. Cédulas falsas de 100 reais,
com o rosto de Ronaldinho Gaúcho e acusações de mercenário, também não
podem entrar. Um policial estava com um bolo de papéis na mão. Falava
com um orientador do Grêmio, que dizia a torcedores:
- Nada com o rosto dele (Ronaldinho).
Aos gremistas, resta esconder o material e torcer para que não seja
descoberto. O porém é que a proibição continua valendo dentro do
estádio. Se os policiais virem algo que consideram ofensivo, vão
confiscar. O argumento da polícia é de que as manifestações ferem o
Estatuto do Torcedor.
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